
De volta no formato já consagrado de shows gratuitos ao público e ao ar livre com o poder do naming rights da gigante sul-coreana Samsung, o então Best of Blues retorna ao país com um sufixo importante agora: “and Rock”. Em 2022, as cidades premiadas são Porto Alegre (com os shows que aconteceram na última sexta no Parque Farroupilha) e neste domingo na capital paulistana, novamente no Parque do Ibirapuera, usando a grande parede do auditório do parque como “fundo vivo” para a montagem do palco, telões, backstage e afins.
Interessante analisar o potencial do dinheiro envolvido – o festival, que traz sempre e no mínimo um grande nome da música, gera, de acordo com o site oficial, +R$ 149M em retorno de mídia, com +1,4M de pessoas envolvidas e +285 artistas envolvidos, entre outros números diretos e indiretos e buzz nas mídias sociais. Dá para entender o motivo deste festival ser realizado neste formato com certa tranquilidade – e bom para nós, o público.
O evento de Porto Alegre, por fotos, estava lotado. Não consigo nem imaginar como estará o Ibira e arredores na data de hoje. De todas as edições, creio que esta foi a que mais vi divulgação em geral e, com o peso de trazer o The Joe Perry Project (uma mistura explosiva de nomes grandes do Aerosmith, Extreme, Van Halen (opa!), e do atual outro grupo do que JP ajuda a liderar (o Hollywood Vampires), em um domingo de tempo aberto e (para os padrões da cidade) de calor, realmente é de se aguardar por um mini-caos de logística, especialmente na saída do evento.
Assim, Joe Perry puxa uma lista com Gary Cherone (opa de novo!), Buck Johnson (ex-Aerosmith), Chris Wyse (atual Hollywood Vampires, com partipações variadas com Paul Stanley e Ace Frehley, Ozzy, The Cult, Tal Bachman, Jerry Cantrell e também um dos nomes candidatos a substituir Jason Newsted no MetallicA, convidado pelo próprio Bob Rock à época), Jason Sutter (atual Cher, ex New York Dolls, Chris Cornell – Soundgarden, Audioslave – Smash Mouth e Foreigner).
Além dos nomes do prato principal da noite, são esperadas aberturas com outros nomes nacionais, sendo o destaque um membro da família Kisser (Sepultura) – o filho do Andreas, Yohan. Vale lembrar que recentemente Patricia Kisser (esposa do Andreas / mãe de Yohan) faleceu, então com certeza um momento importante para a família neste momento ainda tão difícil e de luto. Abrem ainda o show Lan Lanh com convidados, com previsão dos shows iniciarem as 17h30.

A ideia do post é seguir com as atualizações in loco, esperando que o sinal de celular funcione e que seja possível escrever algo de lá com fotos. Vamos ver. Se for na mesma “onda” do evento em Porto Alegre, a noite de hoje será novamente uma celebração aos anos 1970 e ao Aerosmith não tão mainstream assim…
18h15 – primeiro show rolando. Estilos variados com a liderança na percussão, já teve chorinho, um “flamenco” meio mandrake, e sons típicos do nosso país. Em geral, músicos realmente muito talentosos com um bom som.
O palco conta com duas PAs falando bem, mas creio que rola região, nem dava pra ser muito mais que isso. Como as caixas ficam praticamente centralizadas, que está mais na lateral ouve bem mais baixo.
O palco possui um telão centralizado, como esperado, aproveitando da fachada do auditório. Muito legal sempre.


19h00 – PA com Stones e Queen enquanto o palco é preparado para o Yohan Kisser e banda da noite.

19h45 – Yohan Kisser no palco. Muito talento e humildade – as características que são do pai. No repertório, uma homenagem singela é simples à mãe, seguida de uma mais que merecida salva de palmas.
Kisser veio com repertório bem eclético, partindo com seu talento multiinstrumentista no teclado seguindo com blues, jazz, rock e composições próprias, com direito há uma coisa rara hoje em dia ao vivo: muita improviso. Há alguns minutos, resolvi ir ao banheiro na garoa fina que chegou (São Pedro está de volta) e ele trouxe YYZ, do Rush. Excelente execução que pude filmar. Também teve Jimi Hendrix no repertório, com Kisser no instrumento famoso da família também, em outro grande momento de uma banda competente ao extremo.
20h40 – na PA, Clapton, Stones, Police, Beatles com Hey Bulldog, Doors com Riders on the Storm, entre outros, enquanto aguarda-se pelos headliners.
20h42: The Joe Perry Project no palco!


















(Continue atualizando esta página para mais conteúdo e a resenha do show do The Joe Perry Project nos próximos dias).
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Aerosmith, Agenda do Patrãozinho, Artistas, Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, Extreme, Jimi Hendrix, Músicas, MetallicA, Resenhas, Rush, Setlists, Van Halen
Post muito bem escrito Com qualidade
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Uma pena eu não ter ido por não conseguir …. ficar em pé! Sim, há 3 semanas eu estou com um problema na lombar que me impossibilita ficar de pé, aganhar, deitar …. um simples virar de lado na cama é motivo para um belo berro de dor… até perdi o show do Angra com o Rebirth na íntegra !!!!
Como tenho show no Shaman dia 31 eu resolvi não forçar a barra e deixei passar o Perry e a oportunidade de dar um tapa nas costas do Rolim …
Boa resenha! Vou ficar dando refresh pra quando vier o texto do show do Perry !!
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O pai do Kisser da noite, nosso conhecido Andreas, rapidamente compartilhou nosso post aqui! E a mensagem para ele não poderia ter sido outra:
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Às vesperas de mais um Dia dos Pais, vamos ver esse pai e filho que são fantásticos…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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