Minuto HM em Toronto, ON, Canadá: visitando alguns dos marcos do Rush

Tive a oportunidade de estar por alguns dias pela primeira vez em Toronto e, obviamente, Toronto para gente é sinônimo de Rush… com a discografia em vento e polpa aqui (e claramente se transformando na melhor literatura sobre a banda da internet mundial, sem exageros), o time stand still timing não poderia ter sido melhor!

Vou trazer aqui o que fui, e mencionar algumas coisas que ficaram para uma próxima… bora lá?

Tudo já começa no voo, não é mesmo? O único aeroporto que NENHUM fã do estilo pode ter dúvida do código… aliás, o que falta para o aeroporto mudar de nome, hein? 🙂

Faltou ver no aeroporto: o logo do aeroporto do lado de fora (procurei, mas no terminal que desci, realmente não vi nada) e o Caplansky’s Deli, restaurante querido do Geddy Lee, que ficava em outro terminal e não tive paciência e tempo para ir…

E pedindo uma licença do Rush já de cara para algo mais do Iron Maiden da história, ao lado do meu hotel ficava o memorial em homenagem ao Churchill, já visitado por aqui. Obviamente, não dava para não passar ali pelo “Aces High”…

Já no Entertainment District, onde estão teatros e muito da cultura em geral da cidade, vamos ao lendário Massey Music Hall, de 1894. Se você gosta do All The World’s A Stage, é o lugar certo de se estar :-). E o bônus mais que especial é ver, aos pés de um skyscrapper da cidade que fica exatamente em frente ao Massey, uma das unidades do Fran’s Restaurant, um dos lugares também frequentados pelo Geddy Lee e mencionado no livro.

Situada no lindíssimo Queen’s Park está a Moving Pictures Legislative Assembly of Ontario, outro lugar que merece a troca de nome 🙂 – e já postado aqui no blog. É a coisa mais fácil de se achar de todas, creio. O local requer zero apresentação e traz a capa deste que é um marco da música canadense e mundial.

Fiz um vídeo, abaixo, e na sequência de fotos, vocês poderão dar uma volta completa na Assembléia comigo… como curiosidade do dia: ao chegar, só havia um guarda por perto. Tirei algumas fotos e eis que surge um fã com a camiseta também, norte-americano, e nos cumprimentamos como se fôssemos velhos amigos, hahaha. Trocamos gentilezas para as fotos, sendo que pedi a ele tirar uma exatamente do ponto da capa comigo, que pode ser vista facilmente abaixo. Ele havia chegado antes, para o Rush Festival, que infelizmente perdi por mero dois dias…

Ao subir as escadas para a entrada do edifício, o guardinha deu um toque para não “tocar em nada”…

Há também a vista lá de cima, ou seja, a vista “do outro lado”, que lembra e bastante a vista lá da famosa “Escadaria do Rocky, na Filadélfia (EUA), hehehe.

O passeio seguiu para o ROM (Royal Museum of Ontario), no qual pude conferir uma exposição muito marcante/forte sobre Auschwitz – quando a Alemanha conquistou a Polônia e, assim, o controle da vida de mais 2 milhões de judeus. A exposição é tão extraordinária quanto pesada deste que é um dos capítulos mais tristes da humanidade “moderna”. Serve para sempre vermos, nos conscientizarmos / relembrarmos, e refletirmos sempre para NUNCA MAIS termos algo minimamente parecido.

Mudando de assunto e ainda no ROM, na parte principal do museu e sobre animais, olha só quem eu achei :-):

Bônus: em visita obrigatória a Niagara Falls, visitei a Hard Rock Café, claro, e especificamente sobre o Rush (tenho umas 20 HRC para postar ainda por aqui em detalhes), vi isso:

Quero também informar que tirei fotos com a capa amarela do desenho do Pica-Pau (1956), no mar de capas vermelhas (usadas do lado Canadá). Só tinha eu de amarelo, estrategicamente realizando esse sonho bobo de criança. AAAAAEEEEEEE!!!

Novamente de volta ao Entertainment District, meio Financial District também, está o Royal Thomson Hall, outra casa de shows clássica da cidade e do mesmo grupo do Massey Hall. Mas a visita ali não era exatamente para ver a casa (não que não valha a pena), mas sim para ver a Canada’s Walk of Fame, que traz grandes personalidades canadenses em uma mini calçada da fama. Ali temos atores (sim, a Pamela Anderson está), celebridades, artistas, bandas, e o Rush :-).

A estrela do Rush fica logo no início da calçada, praticamente em frente ao Royal Thomson e olhando do outro lado da rua, na direção do Royal Alexandra Theatre – ali na esquina da King Sr W com a Simcoe St, duas ruas importantes da região e que todos conhecem. Mas, diferente da calçada em Hollywood, aqui não tem como não achar, de verdade… fiquem então com uma bateria de fotos de ícones do país da maple leaf:

Bônus: no caminho do escritório… goo-goo g’joob!

E olhem o Massey Hall de novo, visto do escritório…

E agora vamos para o bairro onde a dupla Alex Lifeson e Geddy Lee se conheceram e formaram o Rush: Willowdale. É ali que a dupla ganhou em sua homenagem o Lee Lifeson Art Park, uma praça com esculturas temáticas à música. Há ainda uma escultura chamada “Limelight”.

Já mais afastado / distante do centro, confesso que o local não está no “padrão Canadá de qualidade” – banheiro público que não deve ser limpo desde os anos 1960 ; grama por cortar ; pichações. Mas a homenagem é demais e a visita, obrigatória a todos! E o bairro, em contra-partida, é muito bonito / seguro (assim como toda a cidade).

Faltou visitar a escola deles de infância, que fica mais afastada e eu tinha horário para retornar ao centro, ver outras coisas da cidade e jantar, dado que quase tudo fecha cedo na cidade (mesmo no verão)…

Ah… e faltaram outras coisas, como o Lakeside Park (fora de Toronto, teria que dedicar quase um dia para visitar), a Henderson Brewing (para uma “breja” do Rush), o L’Amoreaux Collegiate Institute (a escola do vídeo de Subdivisions), e a loja Soul Drums (que vendia até pouco atrás coisas do Neil)…

É isso aí, galera! Espero que na próxima visita, venham esses pontos que faltaram e mais! Isso se eu não cair lá da CN Tower, que traz a “Edge Walk” no 126º andar (a torre não é a mais alta do mundo, mas o lugar oferece o lugar mais alto do mundo onde se oferece essa atividade que, sinceramente, dá sono… :-):

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Artistas, Curiosidades, Instrumentos, Iron Maiden, Off-topic / Misc, Queen, Rolling Stones, Rush, The Beatles

4 respostas

  1. Como sempre as coberturas do MinutoHM trazendo detalhes que eu, mesmo sendo fã da banda, nunca cheguei perto de conhecer!
    Excelente! Sem palavras para adicionar qualquer ponto a mais nesta matéria!
    Pena que quando foi à CN Tower o tempo não estava aberto! Mas deve ser show caminhar lá por cima e ver a cidade! Não tive a oportunidade de fazer quando fui!

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    • Boa, Chris, valeu por comentar aqui. Jogo fácil para você, que conhece muito bem a cidade, e sempre falou dela!

      Sobre a questão do tempo… foi uma semana maravilhosa, sol e zero chuva. O problema é que estavam tendo incêndios ao norte do país, chegando a fumaça até NY/EUA… inclusive, por um dia, Toronto teve a pior qualidade do ar DO MUNDO quando a fumaça chegou lá. Foi uma pena, realmente. Olha, para você ter uma ideia, parecia um pouco Santiago ou Cidade do México… ou mesmo São Paulo nos piores dias. Então, realmente, aí que vemos como sofremos…

      A brincadeira do Edge Walk da CN Tower vale a pena para quem busca um pouco mais de adrenalina. Eu já tinha feito em NY, essa foi minha segunda vez, e confesso que a adrenalina foi menor.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  2. Cara, que passeio legal. Eu, que tive o imenso privilégio de conversar ao vivo com o autor enquanto ele passeava em alguns destes icônicos locais, não consigo ressaltar algo que chegue próximo do que a cidade e a sua relação com o trio mereçam.

    Muito legal também a menção ao desenho do Pica-Pau, fica também pra mim a lembrança da minha infância.

    É dificil pra destacar algo desta maravilhosa experiência, mas,se eu tivesse de escolher, acho que ficaria com a já melhor chamada de Moving Pictures Legislative Assembly of Ontario. Achei tudo em volta muito bonito e a bandeira do Canadá muito bem exposta no local.

    Pra não deixar de exercitar a ranzizice, a única coisa que eu não acho legal é que volta e meia nas Hard Rock Cafés do mundo há a exposição de um instrumento que nada tem a ver com a banda. Alex Lifeson nunca usou uma Fender Stratocaster Branca. É uma pena que a exposição não traga uma doubleneck, uma Aurora Signature ( essa seria incrível, mas é muito dificil, reconheço), uma Gibson ES355 dos anos 70 dele ou mesmo as mais prováveis PRS ou GIbson Les Paul. A lista do guitarrista é extensa, mas infelizmente nunca teve uma Fender Strato branca.

    Pronto, falei, estraguei o rolé..

    Desculpem-me

    Keep Rushin’

    Alexandre

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    • B-Side, foi um enorme prazer poder falar ao vivo contigo – e com o Claudio naquele primeiro dia / domingo – em alguns destes emblemáticos lugares.

      Olha, sobre a ranzizice, você deveria rever isso – não tem nada disso, apenas aprendizado. Aliás, ali foi bônus total, dado que teoricamente nem teria tempo de passar por essa Hard Rock, mas com uma mudança rápido de planos, foi possível. E isso mostra como a HRC se transformou apenas em um branding, né? Enfim…

      Em uma próxima viagem para lá, espero visitar mais alguns lugares temáticos – e dificilmente não repetirei, pelo menos, o Queen’s Park / Assembleia…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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