E é quando a gente acha que já viu de tudo do cara, que nos deparamos com mais esta…
Já falamos das “n” facetas de Bruce Dickinson antes, além da profissão que verdadeiramente nos interessa, ou seja, a de vocalista. Mas e uma ponta dele como ator principal em um episódio de seriado?
The Paradise Club foi uma série produzida pela BBC protagonizada por Don Henderson e Leslie Grantham como Frank e Danny Kane. Foram produzidas duas temporadas entre 1989 e 1990.
Bruce apareceu em um episódio da série, fazendo o papel de um cantor/guitarrista de rock chamado de Jake Skinner, que queria libertar-se da ditadura da sua gravadora.
Algumas músicas/temas foram gravados por Bruce para serem usados no episódio, como Johnny B. Goode e a Ballad Of Mutt, que Bruce tocou de forma solo com uma guitarra acústica.
Nome do episódio: Rock n Roll Roulette (Temporada 2, episódio 7)
Exibição: 6 de novembro de 1990.
Os vídeos estão abaixo, mas gostaria de levantar mais um ponto: quem seria o cara que aparece mais ao final do primeiro vídeo, a partir do 8m24s (primeira aparição) e depois em mais 2 momentos, e que parece DEMAIS com Janick Gers? O nome dele não está listado no cast deste episódio, mas… vale lembrar que, nesta época, Bruce estava envolvido na gravação com seu primeiro álbum solo, o Tattooed Millionaire, cuja gravação ocorreu em 1989 e o release no ano seguinte (e contou com Gers na guitarra).
E mais…
Ainda há mais aparições do Mr. Air Raid Siren por aí… mas ficam para uma próxima.
Fonte-base: Iron Maiden Brasil Notícias
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Eduardo.
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Minuto HM – Retrospectiva 2023
15º Podcast Minuto HM – 21/fevereiro/2014
Eduardo, definitivamente é o Janick – que se ve claramente em 06:14 do primeiro trecho, nos trechos que você citou e novamente na capa do album em 08:15 do ultimo trecho. Alias o tipo de letra no logotipo da banda lembra um pouco a do Iron (Vejam o R), coincidência? não acho…
E sobre as músicas: ainda tem I shot the sheriff em 06:14 no 4o trecho.
O estilo que Dickinson gravou nesse episódio (mais rock and roll) tem também um pouco a ver na influência tanto com o seu album solo (Tattoed), quanto (menos proeminente) na mudança do som da banda no No prayer e até um pouco no Fear – já que o Iron havia se distanciado um pouco da temática mais épica/progressiva dos anteriores (Seventh son para trás) e fez um lance mais Heavy rock (exemplos – Bring your daughter, Holy Smoke, From Here to eternity)
Alias o No prayer é de Setembro 1990 e o Tattoed foi gravado em 1989 – lançado no começo de 1990 – então cabe a dúvida se na gravação do episódio, o Janick já era membro do Iron?
O que achei mais interessante, é a participação do Dickinson – como peça principal no episódio.
Prefiro porém ele como cantor…e mais distanciado do estilo da série.
e parabéns pelo post – não conhecia este lado ator do Air siren…
FR
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Remote, sim, é o Gers mesmo… revi para confirmar, e é ele mesmo… estranho que o nome dele não consta no “cast” oficial do episódio… quando vi os vídeos, não vi ninguém falando dele, mas ao ver o episódio, não teve como não vê-lo…
Sim, faltou mencionar I Shot The Sheriff, valeu.
Olha, Gers entrou no Maiden em março/1990, se não me falha a memória, quando Adrian saiu na durante a pré-gravação do (fraco) No Prayer For The Dying. Adrian tem crédito na música Hooks In You. Mas Gers já era considerado da banda sim, pelo que parece em termos de tempo.
Também gostei da participação do baixinho como ator principal do episódio, achei que ele foi muito bem. Aliás, difícil ver alguma coisa que ele não faz bem, né? (Momento fã total). Mas claro que é melhor falar dele a frente do que é sua verdadeira especialidade, ou seja, cantar músicas do Iron Maiden.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eduardo e galera do MHM,
Legal! O Bruce atacando de ator! Ele canta inclusive ” I shot the Sheriff”,hehehe!
O cara que aparece tocando guitarra no estúdio e na vitrine é o Janick mesmo! Basta olhar as fotos antigas dos tempos do No Prayer e do Tattooed, afinal, são 20 anos de diferença, né? Observem no 1º vídeo aos 6:13 e no último vídeo aos 8:14 (na capa do disco). A amizade e a camaradagem entre os 2 era notória, visto que quando o Adrian saiu, o Bruce levou o Janick pro lugar dele e o Steve aprovou, é lógico! E quando o Bruce e o Adrian retornaram ao Maiden, aposto que ocorreram conversas de que todos os 3 guitarristas permaneceriam e nenhum deles sairia. Acho que é um dos principais motivos que mantiveram o lin-up da banda o mesmo de 1999 até hoje!
Aos detratores “que não gostam do Mr. Gers”:
Basta assistirem vídeos dele com a Ian Gillan Band e escutarem os discos da época, além de outras bandas que tocou, e verão que o cara tem talento, sabe tocar, compor, tem carisma e ainda é muito gente fina! Afinal, quem não gostaria de estar no lugar dele???
Um abraço… e UP THE IRONS!!!
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E não é que ele até se saiu bem….sem comparações, é claro, com a categoria de sua ocupação principal.
E não há dúvidas, é o Gers na banda e na capa do álbum ( estávamos ainda um pouco distantes da realidade que seria o formato em cd naquela época…)
Em relação à parte musical, o som é mais pro lado rock and roll, lembrando inclusive algumas faixas de lados B dos singles do Iron Maiden, como Black Bart Blues e Roll over Vic Vella ( ambos mais ou menos daquela epoca, se a memória não me falha…)
Até o episódio é razoável, serviu como uma ” sessão da tarde”
Alexandre Bside
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B-Side, também achei o episódio bastante razoável, bem “sessão da tarde”, como você disse.
Não tive vontade de parar de ver, como as vezes tenho ao ver “aventuras” assim de rockstars na telinha (alguém aí falou do filminho do Kiss, hahahaha?) e ainda me diverti ao vê-lo cantar coisas fora do que estamos acostumados, principalmente o clássico do Chuck Berry, que eu tanto aprecio.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Pessoal, faltou dar os créditos da música Wishing Well do Free, é a que é tocada quando o Bruce chega ao estúdio e já encontra a banda o esperando. Aos 6:03 da primeira parte.
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Olá Ronaldo, lhe dou as boas vindas ao blog é obrigado por comentar e nos ver este importante detalhe.
Continue participando por aqui.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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É o Janick Gers. Sei que o post é antigo pra k7 mas se está no ar, está vivo! Além do Gers, parece haver mais gente nesses videos acima, que também trabalharam com Bruce Dickinson na vida real.
O problema é que, se os videos estivessem ripados da transmissão original em 480pixels (padrão vevo), seriam todos facilmente, identificáveis.
Bruce mandou bem na interpretação! Tem futuro no cinema. Esse tipo de evento é bom pra desmistificar o lado ”sombrio” do metal aos leigos, e mostrar que no metal/hard, há pessoas humanas e conscientes de seus problemas e trabalhos!
Apesar da dura saida de Adrian Smith, essa época foi muito positiva ao Iron Maiden, porque após a sequência de discos clássicos na década 80s, eles tiveram um aumento substancial de fãs.
Também me tornei fã nessa época. Eu tinha 10 anos de idade em 1990. Quando escutei o No Prayer for the dying eu já conhecia bem os discos 1984 Powerslave , e Somewhere in time 1986. Foi muito legal! Um tempinho depois soube que a ‘Bring your daughter, to the slaughter’ estava na soundtrack do ‘Hora do Pesadelo’ da época (simplesmente, era uma das melhores franquias de filmes de terror da historia!).
Adorava todos aqueles filmes de ação e terror da época junto dos filmes Sexta-Feira-13, o Hellraiser, etc. Alugava essas fitas na locadora pra assistir nas madrugadas dos fins de semana pra não atrapalhar a escola. kkkk A turnê de 1990-91 teve 6 musicas do disco No prayer, de 1990, no setlist e videoclipes bombando na MTV. Bruce já havia lançado seu disco solo antes.
Não é segredo pra ninguém que eles curtem AC/DC, por isso No Prayer e o disco do Bruce tem uma pegada hard rock tanto da banda, quanto do vocal devido a essas influencias que ligam a banda australiana, e também por ser a época que o hard rock estava bombando no mundo, com Guns n Roses, Aerosmith, Bon Jovi, Van Halen, Whitesnake, etc. tudo isso acontecendo antes do grunge estourar em meados de 1991.
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Muito legal esse seu comentário sobre a época do Maiden pós saída do Adrian. Concordo inteiramente com a sua leitura do cenário mais hard ali no inicio dos anos 90, com o Guns dominando as paradas. É muito bom também encontrar alguém que tivesse curtido bem o No Prayer For The Dying à epoca e ainda hoje, pelo que entendi. Eu na época achei o álbum ok, mas confesso que com o tempo passando e menos contente com o estilo do Gers, acabei desanimando um pouco, mesmo tendo ido no show da tour seguinte aqui no Rio, no Maracananzinho. Hoje não consigo colocar o No Prayer e também o Fear of the Dark no mesmo patamar dos primeiros álbuns , mas ambos os álbuns tem muitas músicas que eu curto.
Saudações !!
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Boa tarde.🎸🎤 ‘1990 – No Prayer for The Dying’ foi positivo por mostrar que o Maiden não gostava de se repetir, e sempre se reconstruiu após as perdas de membros, (a exceção da dificil época do Blaze). Mas artista tem que chocar mesmo, senão se torna apenas funcionário, um burocrata.
Embora No prayer não tenha impactado como os clássicos discos do Maiden (1980 até 1988), é o album do único single #1 do Maiden Reino Unido, com ”Bring Your Daughter, to the slaughter”.
Talvez, a presença da musica na soundtrack do clássico filme de terror ‘A Hora do Pesadelo 5’, possa ter contribuído para o alcance, apesar disto não ser algo que a banda, Steve Harris ou Bruce tenham buscado na carreira.
Harris já revelou que ficou feliz de ganhar prêmios como o ”Ivor Novello”. Não deixa de ser um reconhecimento de sua atividade. E esta em boa fase. Finalmente incluiu raridades como Alexander the Great no setlist de tour, e seu clube, West Ham, finalmente conquistou um titulo de campeão, após décadas no velho continente.
Além de Adrian, Bruce também cogitou sair fora do Maiden já em 1990, enquanto trabalhava no seu debut solo, mas as turnês de No Prayer on the Road 1990-91, Fear of the Dark Tour 1992, e Real Live Tour 1993 foram marcantes, com a banda finalmente tocando em lugares inéditos até então como Argentina, Islândia, México, Nova Zelândia, (Não tocaram no Chile, porque o show foi cancelado após reclamações da Igreja Católica, acusando a banda de ser satanista).
Além disso, tem a amizade do Janick Gers e Bruce. Gers falou sobre a época: “Fiz o álbum solo e a tour com Bruce. Não tocamos nenhuma música do Maiden ao vivo, mas Bruce me pediu para aprender quatro músicas do Maiden e ir a casa do Steve Harris. Foi quando eles me disseram que Adrian saiu fora. A 1ª que ensaiamos foi The Trooper. Pareceu tão forte, tão poderosa quando tocamos que só me disseram ‘Você está dentro’. Eu disse a mim mesmo ‘Não vou durar duas semanas aqui. Quando eles me conhecerem melhor, não vão gostar de mim!’, mas foi fantástico. A turnê(1990-91) foi um tipo de volta ao básico, foi muito bom.”
Eles perceberam que as musicas da fase do inicio da década 90s (1990 e 1992) funcionavam muito bem nos shows (Gerou 4 albuns ao vivo). Albuns inspirados no classic-rock com muita dinamica, mudanças de tempo etc. (As vezes, procuro algum antigo bootleg de shows [geralmente em Flac]). Até seus b-sides da época, eram muito bons com versões covers como a clássica ”Communication Breakdown” do Led Zeppelin, “Kill me ce Soir” do Golden Earring, “I’m a Mover” cover do Free, ”All in your Mind” da banda Stray, “I Can t see my feelings”, de Budgie, etc. A banda voou bem, até as despedidas do lendário produtor Martin Birch, e Bruce Dickinson (que meses depois lançaria seu 2º disco solo, Balls to Picasso, que mergulhou na Era do rock alternativo/grunge. Skunkworks eu também gosto, mas é outra historia).
Não é a toa que, desde então, raras foram as ocasiões das décadas em que a faixa-titulo Fear of the Dark ficou fora de um setlist ao vivo. ‘Be quick or be dead’ também é uma das melhores musicas de abertura de disco ou shows, embora já não seja tocada há anos.
Para encerrar, Steve Harris disse que a intenção em No Prayer for the dying, era soar mais agressivo e poderoso, como nos primórdios da formação original do Maiden. Mas se afastou da maravilha mistica de “Seventh Son”, e da caprichada abordagem de ficção científica do “Somewhere in Time”, em favor de uma abordagem rock n roll simplificada. Uma tentativa de recriar ‘Killers’. Por isso, ‘No Prayer’ ainda hoje, em 2023, é o único disco do Maiden (talvez, excluindo a Era Blaze no microfone), que é o mais criticado por fãs e criticos musicais. Afinal, 1989-90 era época dos shows de clássicos ‘Rust in Peace’ (Megadeth), ‘And Justice'(Metallica), ‘Operation Mindcrime’, etc. O próprio Steve Harris já assumiu em entrevistas que ‘No Prayer’ foi um erro. E disse ainda que a banda foi na direção errada, e citou “Operation: Mindcrime”, do Queensryche, que na época causou um impacto forte no mundo do metal, como o disco que Maiden deveria ter usado como modelo de influencia criativa, naquele momento. Boa noite. Up the Irons. 🎸🎤👏🏻
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Bem, tem muita coisa que pode ser considerada relativa aqui. O próprio Queensryche não repetiu o Operation Mindcrime dois anos depois de seu lançamento, lançou o Empire, que não é conceitual, e foi o seu maior sucesso comercial. Acho, no entanto, que sim é saudável que a banda não se prenda a fórmulas e exercite suas aspirações artísticas.
A questão principal( para apreciadores que não sejam radicais)talvez nem seja o estilo, mas o que foi entregue do ponto de vista de qualidade. Isso, novamente, é relativo, pois a apreciação de uma ou um conjunto de canções pode ser do agrado de uns e do desagrado de outros.
Não há dúvidas que a banda ousou artisticamente. Saindo de dois álbuns mais ” espaciais” do ponto de vista musical ( com uso de efeitos como Chorus e Delay nas guitarras com o uso do amplificador Gallien Krugger 250 ML ou RL, além dos teclados e guitarras sintetizadas ( no Somewhere in TIme)), a opção foi mudar o estilo de ponta-cabeça, com aliás eles tinham feito do Powerslave para o Somewhere in Time.
Eu, particularmente, sinto muita falta do estilo clássico do Adrian Smith nesses álbuns ( No Prayer For The Dying e Fear of The Dark). Foi o maior choque pra mim, o estilo do Gers não teve e não tem hoje muita apreciação minha.
Se a questão era voltar ao estilo do KIllers, por exemplo, seria eu o maior incentivador. Então não é uma questão de estilo, pra mim.
Voltamos a questão da apreciação de uma ou de um conjunto de canções do ponto de vista subjetivo, e aí cada um pode pensar o que quiser…
Eu gosto de um bom apanhado de canções dessa fase:Tailgunner, The Assassin, Be Quick or Be Dead, Judas Be My Guide, e mesmo canções tidas como mais comerciais como Wasting Love e Bring Your Daughter. Isso por que enxergo ( ou ouço) qualidade nas mesmas, independente do estilo.Tudo, no entanto, muito subjetivo.
E estou também muito feliz com a atual tour do Iron. Que bom que eles resolveram arriscar em trazer 5 faixas do maravilhoso ( pra mim) Somewhere in Time. E outras 5 faixas do novo álbum. Ainda que eu tenha minhas restrições com o Senjutsu, é bom vê-los arriscando. Por fim, Fear of the Dark já tinha saído há muito tempo ( Sorry…)
Por fim, é muito bom trocar essa ideia com quem sabe do que está falando. Seu comentário é ótimo, Marina. Eu, por exemplo, não sabia desses detalhes da entrada do Gers no Maiden. Muito interessante, muito legal !
Sugiro, se você ainda não se aprofundou nesse tema, num sentido oposto, conhecer o som do Gallien Krugger 250 RL ou do ML ( a diferença entre os dois é que o ML tem dois falantes (o chamado combo) enquanto o RL é só o cabeçote- a parte de cima daqueles amplificadores grandes usados no palco).
Hoje, na internet, no youtube, tem vários vídeos mostrando como ele foi a gênese dos dois álbuns pré No Prayer For the Dying . Pra mim, é uma maravilha. Segue um dos links, que traz alguns riffs e trechos de solos, para se quiser dar uma olhada:
Um abraço, Up the Irons !!!
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