Discografia Van Halen – [CAPÍTULO 7]

{ 5150 – álbum e turnê, 1986 }

Em 1985, David Lee Roth lançou um disco solo chamado “Crazy from the Heat”, contendo covers de músicas como  California Girls, Just a Gigolo e I Ain’t Got Nobody.

A banda começava a pensar no novo trabalho de estúdio e as primeiras gravações começariam logo no início de 1985, mas Roth avisou a todos que teria de postergar um pouco.

Foi a gota d’ água, não dava mais para suportar tamanho descaso para com a banda, na visão dos Van Halen. Roth foi demitido, surpreendendo público e crítica.

Naturalmente, sem um vocalista as gravações tiveram de ser postergadas. Eddie convidou Patty Smyth, do extinto Scandal, porém ela recusou o convite. O mesmo aconteceu com Jimmy Barnes logo na sequência. A lacuna começava a incomodar. E ainda para piorar a Warner Bros. sugeriu que eles descontinuassem o nome Van Halen e assumissem nova identidade.

Em Julho de 1985, procurando um bom mecânico para sua Lamborghini, Eddie se deparou com o antigo vocalista da banda Montrose: Sammy Hagar. Alguns dias de negociação, a sinergia entre os dois parecia realmente boa e pronto, estava definido o mais novo vocalista do Van Halen.

Já em Novembro de 1985 o Van Halen estava completo e reunido no estúdio para gravar seu novo disco. O período de gravação perdurou até Fevereiro do ano seguinte, sendo que o lançamento do disco se deu um Março de 1986.

O título? 5150, mesmo nome do estúdio de Eddie e local onde fora gravado integralmente. Aindo no início do mesmo ano, Eddie responde formalmente à Warner mantendo sua posição em continuar sua banda com o nome de Van Halen.

O novo lineup fica então sendo:

Sammy Hagar: Vocal

Eddie Van Halen: Guitarra e backing vocal

Michael Anthony: Baixo e backing vocal

Alex Van Halen: Bateria

Para sinalizar a nova era, o logo da banda foi repaginado. Mantendo o VH da versão original porém agora curvado ao invés dos traços retos de anteriormente.

Assim como Diamond Dave, Ted Templeman, produtor de todos os trabalhos do Van Halen até então também deixou a banda para produzir, ironicamente, o mais novo trabalho single de Roth: Eat’em Smile.

A posição de Ted foi assumida por Don Landee, o qual vinha trabalhando como engenheiro de som da banda em todos os outros discos. Para dar corpo e força ao novo produtor, mais nomes foram creditados a esta produção, inclusive a própria banda. Mich Jones da banda Foreigner foi trazido também para trabalhar junto a Hagar em suas performances vocais extremamente dinâmicas.

Tracklist:

Faixa

Título

Compositor

Duração

1

Good Enough

Anthony, Hagar, Van Halen, Van Halen

4:00

2

Why Can’t This Be Love

Anthony, Hagar, Van Halen, Van Halen

3:45

3

Get Up

Anthony, Hagar, Van Halen, Van Halen

4:35

4

Dreams

Anthony, Hagar, Van Halen, Van Halen

4:54

5

Summer Nights

Anthony, Hagar, Van Halen, Van Halen

5:04

6

Best of Both Worlds

Anthony, Hagar, Van Halen, Van Halen

4:49

7

Love Walks In

Anthony, Hagar, Van Halen, Van Halen

5:09

8

5150

Anthony, Hagar, Van Halen, Van Halen

5:44

9

Inside

Anthony, Hagar, Van Halen, Van Halen

5:02

Turnê:

A turnê de 5150, chamada 1986 Tour, foi limitada à América do Norte. Além das dificuldades associadas à gigantesca estrutura de palco da banda, Hagar também tinha por objetivo se firmar como o novo vocal do Van Halen em solo pátreo.

Dividida em três legs, apenas na segunda e terceira parte o Van Halen se apresentou em solo canadense. Foram 112 shows de Março a Novembro de 1986. De tão apertada, a turnê deveria começar com shows no Hawai e Alasca, mas as datas foram canceladas pois a banda ainda estava finalizando os trabalhos de mixagem do disco.

O hit máximo do Van Halen até o momento, Jump, era sempre omitido do setlist dos shows e às vezes era entoado pela platéia. Para preencher os espaços sem utilizar músicas da era Roth, praticamente todas as músicas de 5150 eram tocadas nos shows, além de faixas marcantes da carreira solo pré-Van Halen de Sammy e até mesmo trabalhos do Montrose.

De um modo geral, a tour cumpriu seu objetivo maior, mostrando que o Van Halen continuava pulsando, porém agora com novo vocal, conhecido praticamente nos EUA inteiro.

Dois momentos podem ser apontados como pontos baixos desta turnê: uma briga em um elevador no Texas hospitalizou Ed Leffler, o novo empresário da banda e Valerie Bertinelli, esposa de Eddie sofreu um aborto espontâneo – ela não havia revelado ao guitarrista sua condição até tarde demais.

O show no New Haven Coliseum foi filmado, transmitido ao vivo e lançado em DVD sob o título Van Halen – Live Without a Net, sendo posteriormente publicado também em formato DVD.

Avaliação:

Eles vivem! Logo na abertura do álbum, com Good Enough, fica claro que o Van Halen continua vivo! Tudo está lá, as guitarras características de Eddie, os arranjos de Michael e as quebras de Alex, em perfeita harmonia. Mas a música está definitivamente diferente também.

Diferente de Roth, Sammy não age como um comediante, “palhaço nato” em palco e em cena, mas trabalha seriamente. Esta é de forma clara uma das intenções do 5150, ser um disco (mais) sério.

A banda inteira ganha com isso, em seriedade, em maturidade, um crescimento orgânico e original.

É verdade também que existem muitas baladas neste trabalho, algo impensável nos discos anteriores, assim como letras mais elaboradas e profundas que pareciam inimagináveis anos antes. Mas as músicas lentas não diminuem o ritmo do álbum, muito pelo contrário, dão variedade e o transformam em um ótimo ato de abertura.

Muitos apelidaram a banda como Van Hagar, inclusive a crítica especializada, a qual foi demasiadamente feroz com o debute de Hagar. O apelo foi tão forte que a própria Warner sugeriu aos músicos, entretando, esta opção foi sabiamente descartada.

Premiações:

Para trincar o ego de Diamond Dave, o 5150 atingiu a primeira posição da Billboard 200 em seu ano de lançamento, 1986.

Já no quesito Singles, no Hot 100, Dreams e Love Walks In ficaram em 22º lugar, com Why Can’t This Be Love figurando na 3ª posição!

Pelo Mainstream Rock, geralmente mais abrangente que a Billboard, Summer Nights (33ª), Best of Both Worlds (12ª), Dreams (6ª), Love Walks In (4ª) e Why Can’t This Be Love com a primeira colocação.

Caso ainda não tenha se impressionado pelos números, o 5150 foi seis (06) vezes platina nos EUA, com mais de seis milhões de álbuns vendidos, três vezes no Canadá (trezentas mil cópias) além de disco de ouro no Reino Unido e Alemanha, cada qual com cerca de duzentas mil cópias vendidas.

Curiosidades:

Ainda em 1985, Eddie Van Halen compôs o famoso solo de Back To The Future (De Volta para o Futuro).

O ano de 1986, mais precisamente em Dezembro, ficou marcado pela morte de Jan Van Halen, pai de Eddie e Alex. Reza a lenda que após saírem do enterro os irmãos foram direto ao estúdio 5150 onde lá permanecerem por cerca de dez (10) horas tocando ininterrupta e fervorosamente!

Em Good Enough, Eddie usa cordas de baixo em sua guitarra para “engordar” o timbre. Ela foi a segunda música gravada pela banda para este álbum e seus riffs já haviam sido mostrados a Roth pouco antes dele sair do Van Halen. A outra música em que Diamond Dave participou foi justamente Get Up!

Em um dos shows da 1986 Tour, Paul Stanley (do Kiss) encontrou Eddie nos bastidores, perto dos camarins e perguntou por que não havia mais fila de mulheres por ali, em alusão aos míticos scans de platéia feitos por Roth.

Eddie Van Halen e Paul Stanley em foto de 1986.

Eddie Van Halen e Paul Stanley em foto de 1986.

Para seu iPod:

Avaliação do álbun: 4 estrelas ( * * * * )

Você JÁ ouviu: Why Can’t This be Love!

Ouça: Dreams; Best of Both Worlds; Love Walks In.

[ ]’s

Julio



Categorias:AC/DC, Artistas, Covers / Tributos, Curiosidades, Discografias, Kiss, Resenhas, Trilhas Sonoras, Van Halen

25 respostas

  1. Ótimo capítulo, já estava com saudade da continuação da história do Van Halen. Começou bem 2012. Espero que continue assim… rs

    Uma curiosidade sobre Dreams: Eddie gravou os teclados como fez em “Love Walks In”, sozinho. Mas ele ligou um ao outro DENTRO DO ESTÚDIO e digitalizou o sinal dos dois.

    Porque? Os caras precisavam ensaiar dentro do 5150 e o espaço do estúdio era mínimo para comportar a parafernália que Alex usava.

    Ele optou por usar a Simmons porque era mais fácil de se controlar os graves (tons, surdos e bumbos). Só a caixa (snare drum) é que era acústica, bem como os pratos. Idéia do Alex e do Donn Landee.

    Dreams teve o famoso clipe dos 40 anos dos “Blue Angels”; algo como uma Esquadrilha da Fumaça dos EUA. A MTV adorou o clipe e exibiu à exaustão. A única pena é que a banda mesmo não aparece no clipe!

    Mas existe uma versão do clipe no Whisky a Go Go que é de 1991/1992 e aí sim, corrigiram a “falha” de não mostrar a banda.

    Aguardo o próximo capítulo!

    Mayra

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  2. Julio,
    Excelente post, e aqui um novo VH surgiu, bem diferente do com DLR. Lembro desta fase, ja conhecia a banda, não como hoje, mas gostava muito da fase Roth.
    A saida do VH traz DLR para uma carreira solo, inicialmente muito promissora.
    Roth quis dar uma cartada de mestre ao fazer o Eat ´n´ Smile, pois trouxe a sua influência irreverente que era notória no VH e se juntou a cobras, como Steve Vai e Billy Sheehan.
    O Album é excelente e na época a ruptura para mim parecia mais favorável ao DLR, do que ao VH, que como dito mudou um pouco o som.
    Eu diria que o Eat ´n ´ Smile é mais parecido com o que o VH vinha fazendo, principalmente o 1984, do que o 5150. Steve Vai trouxe uma caracteristica muito proxima ao som de EVH, com alguns toque um pouco mais pop e o Billy Sheehan foi chamado do VH das 4 cordas.
    Com o tempo e a instabilidade de DLR a coisa deu uma invertida. O VH se fixou no novo estilo e evoluiu, enquanto DLR se perdeu na sua carreira solo.
    O Video Live without a net é muito legal, e trazia na época o ineditismo de ser talvez o primeiro ao vivo bem gravado da banda. Já era a época da difusão dos VHS e da MTV e o VH também entrou de cabeça. O solo de Eddie era um destaque absoluto no show.
    Não considero este 5150 um álbum a se destacar na carreira – a banda ainda estava procurando sua nova personalidade, inclusive nos shows, com a inclusão das músicas do Sammy Hagar.
    Se por um lado alguns fãs ficaram decepcionados com a saida de DLR, a banda conseguiu novos fãs com a fase Hagar, inclusive alguns que não gostavam dos maneirismos assexuados de DLR.
    Adorei o post e faço uma sugestão – dá para traçar um paralelo da fase Roth solo? Sabemos que mais tarde os dois caminhos surgidos irão se encontrar novamente. Acho que seria interessante sabermos o que DLR andou fazendo fora do VH>
    Abraços
    FR

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  3. Primeiramente, Julião, estávamos todos sentindo falta da DiscografiA VH por aqui. E o “retorno” dela fez valer a espera! Muito bom post!

    Aprendo muito com seus posts da banda, cara. E, além disso, temos outros maravilhosos comentários aqui da galera, como estes acima da Mayra e do Remote.

    Assim como o Remote muito bem colocou, também faço votos, caso possível, dessa “linha paralela” do que DLR estava fazendo. Seria muito bom ter isso por aqui, cara – com certeza adicionaria demais à já excelente discografia em andamento.

    Tentando trazer algo aqui para complementar, gostaria de falar um pouco do Back To The Future, meu filme preferido. A clássica cena de quanto Marty finge ser Darth Vader do planeta Vulcan para assustar seu pai, George, é hilária.

    O vídeo abaixo traz um pouco disso e achei bem legal:

    Este som, pelo que sei sem nome, foi originalmente feito para o filme The Wild Life (http://www.imdb.com/title/tt0088402/trivia), onde a trilha é toda do EVH, servindo de base para o disco desta capítulo da discografia.

    Outra clara referência a EVH no filme é quando ele vai tocar no baile onde os pais de Marty se beijam pela primeira vez e a coisa começa a ficar, digamos, mais metal após a clássica música de Chuck Berry, onde as referências não são só a EVH, quando ele está solando, mas também ao The Who quando ele chuta as caixas e AC/DC (Angus) quando ele está no chão deitado como um… Angus :-).

    Parabéns novamente pelo post!

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  4. O post está excelente , padrão “Julio” de qualidade! Entre as várias coisas interessantes, e que eu não tinha o mínimo conhecimento, a possibilidade da escolha de um vocal mais pop e feminino para o lugar de Roth, quando de sua saída. Tal opção era bastante arriscada, e poderia ter levado a banda a um fim melancólico, De qualquer forma, ficou claro que a opção por Hagar fez o novo VH buscar um caminho mais pop, mas com tanta qualidade quanto os álbuns com o line-up original e idem sucesso.
    A parte envolvendo o filme De volta para o futuro também me agradou bastante, pois também sou dos que gosta da trilogia envolvendo Marty McFly e suas aventuras nos diversos caminhos entre passado e futuro. Aliás, tem outra cena no filme, bem no início, que gostaria de saber se também traz a participação de Eddie VH. A banda de Marty está num concurso, mas nem consegue tocar ,pois os jurados pedem para que eles parem. Na cena, Marty dá uma “apimentada” na versão original de Power of Love, da banda Huey Lewis and the News , com sua banda fictícia The Pinheads, usando uma linda guitarra, diga-se de passagem ( Uma Ibanez Roadstar).
    Seria de Eddie também essa intervenção maravilhosamente barulhenta no original da canção ? Segue o link :

    O interessante é que o próprio Huey Lewis dá uma canja no filme, eliminando Michael Fox e seus Pinheads da competição…

    Voltando ao Van Halen, na ocasião vários dos fãs da banda se dividiram entre os dois caminhos que a ruptura de Eddie e Lee Roth nos trouxeram. Neste primeiro momento, apesar de gostar bastante do vídeo Live Without a Net, apreciei muito mais o álbum Eat and Smile de Dave. O vocalista lançou um álbum fantástico e recheado de super músicos, trazendo ótimas canções, inclusive uma que tinha a cara do que o Van Halen na minha opinião provavelmente seguiria, se continuasse com o line up original : Goin Crazy

    A sequência dos caminhos mostrou que o Van Halen com Hagar acabou tendo mais êxito e principalmente mais consistência na carreira, mas isso é melhor deixarmos para o grande Julio nos contar nos próximos capítulos . Trazendo uma reflexão , não é exatamente isso que está acontecendo hoje entre o Chickenfoot de Hagar e Michael Anthony e o line~up do atual VH , com a volta de Lee Roth ?
    Quem será que nos apresentará uma melhor qualidade de trabalho ? Sem dúvida, os dois álbuns do CHickenfoot são muito bons, vamos ver o que acontece com o novo do VH, que está saindo do forno agora em fevereiro ..

    Por fim, peço desculpas a todos pelo comentário longa metragem …

    Alexandre

    Curtir

    • B-Side, falando do filme, fui dar uma olhada na internet sobre esta parte específica do concurso e não achei nada confirmando que seria EVH dando o ar da graça por ali nas mãos de Marty. De qualquer forma, realmente todas as características e elementos estão ali, não? Bem observado!

      Já sobre o álbum de DLR, Eat ‘Em and Smile, apesar de ser meio cedo ainda, pode ser uma boa pedida para a próxima lição de casa de podcast. Que tal? E podemos incluir o novo do VH também. De repente, fazemos algo focado em VH / correlatos (Chickenfoot, por exemplo)… vamos falar sobre…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

      Curtir

  5. Dave num vídeo da época falando de seu novo álbum, e do descontentamento com Eddie , numa referência clara ao título Eat’em and Smile :

    O título do álbum seguinte do VH seria uma espécie de troco a este nome ? Parece que sim , vamos esperar pelo Julio…

    Alexandre

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  6. Julio, uma comunidade da banda no orkut está nos linkando, post a post, conforme a discografia avança: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=52063&tid=5708650129350392060

    Parabéns a você e obrigado ao pessoal da comunidade da banda.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

    Curtir

  7. Julio,
    Por onde andas?
    Estou com saudades da discografia do VH…
    Acabei de ouvir Diamond Dave e… vamos lá, mais VH pra nós!!
    Mayra

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  8. Discografia Van Halen era um projeto muito bom. Pq parou?

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    • Olá Samuel, bem-vindo ao blog Minuto HM.

      Eu reforço seu pedido por aqui. É que muitos de nós acabamos tendo uma rotina nos nossos trabalhos / vida pessoal que acabam sugando o tempo para tudo que um trabalho como este exige.

      Mas sem dúvidas, é algo que precisa ser mesmo retomado, e uma hora vai sair…

      Continue participando e obrigado pelo comentário.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

      Curtir

  9. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  10. Bem interessante para investir um tempo e curtir:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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