Discografia-homenagem DIO – parte 16 – álbum: Master Of The Moon

ÁLBUM: MASTER OF THE MOON

■ Gravação: 2004 – Total Access, Redondo Beach, California, USA

■ Lançamento: 30/08/2004 (Europa) e em 07/09/2004 (EUA)

■ Produtor: Ronnie James Dio

■ O álbum atingiu #7 na Parada Billboard Top Independent Album

■ O álbum vendeu 32.000 cópias.

Faixas:

1- One More For The Road-  3:18 6- The Eyes– 6:27
2- Master Of The Moon – 4:19 7- Living The Lie –  4:25
3- The End Of The World – 4:39 8- I Am – 5:00
4- Shivers – 4:15 9 – Death By Love – 4:21
5- The Man Who Would Be King – 4:58 10 – In Dreams – 4:26
11 – The Prisoner Of Paradise* – 4:01

*Bonus Track – Somente no CD

Entre o fim de 2003 e o início de 2004, a banda Dio continua apresentando problemas de mudanças na formação, pois Jimmy Bain decide sair exatamente quando o grupo começaria a trabalhar no álbum subsequente a Killing The Dragon. Ronnie chama seu amigo Jeff Pilson para retornar à banda, embora tivessse a intenção de chamar Rudy Sarzo, o que não pode ser concretizado, pois Rudy estava em turnê no momento. A banda que se consolida para iniciar as composições em abril de 2004 é: Ronnie, Jeff Pilson, Craig Goldie, Simon Wright e Scott Warren.

As gravações se dão com naturalidade, sob a produção exclusiva do baixinho e o disco seria lançado em 30/08/2004 na Europa pela distribuidora SPV Records e em 07/09/2004 nos EUA através da Sanctuary Records.

Jeff Pilson apenas grava o álbum, saindo para compromissos anteriormente assumidos com o Foreigner e a seguir a ideia inicial de chamar Rudy Sarzo se concretiza para a turnê de Master of The Moon.

Rudy Sarzo em ação com Dio

Rudy Sarzo em ação com Dio

Dio explica o significado de The Master Of The Moon, em entrevista a Eddie Trunk, em 2004: é um apelo para que as pessoas se mantenham íntegras a sua própria maneira de ser; existem pessoas que querem determinar como você deve ser, não ligue, você pode vencer. Essas pessoas que querem mudá-lo, chamam você para o Sol, colocam luz em você, para vê-lo de perto e para tentar mudá-lo. Se você não aceita isso, você deve ser uma pessoa mais sombria, uma pessoa da Lua, um Mestre da Lua, mas você não deve ser o que as pessoas querem que você seja, então fique orgulhoso de ser o Mestre da Lua.

A banda inicia a extensa turnê de Master Of The Moon na Rússia no dia 16/07/2004 e continua na Europa até agosto, incluindo um show no famoso Wacken Open Air no dia 06, quando vai até a América Central e do Sul, incluindo shows no Brasil em 27 e 28/08/2004 (Rio de Janeiro e São Paulo).

O setlist típico da tour seria: Killing The Dragon, The Sign Of The Southern Cross, Stargazer, Stand Up And Shout, Don’t Talk To Strangers, The Eyes, Man On The Silver Mountain, Long Live Rock ‘N’ Roll, Rock ‘N’ Roll Children, Holy Diver, Gates Of Babylon, Heaven And Hell, The Last In Line, Rainbow In The Dark, We Rock, Neon Knights, e eventualmente seriam tocadas também One More For The Road, Egypt (The Chains Are On), Sunset Superman, entre outras. Ou seja, do novo álbum apenas The Eyes teria lugar mais frequente, sendo One More For The Road (a vencedora da pesquisa aqui no Minuto HM) constando somente em alguns shows.

Com o atraso no lançamento do álbum nos EUA, a “tour” americana apenas começa em 29/09/2004 em Hartford e se estende por um mês, com o Anthrax como “opening act”. Em novembro, DIO participa do Festival Monterrey Metal Fest no Mexico, juntamente com Twisted Sister, Dokken, Quiet Riot, Shaman, entre outros, finalizando o ano de 2004.

Monterrey Metal Fest

Monterrey Metal Fest

Em maio de 2005, há o reinício dos shows em Porto Rico, além de festivais no Japão e Europa que se seguem até julho. A banda planeja uma grande turnê na Rússia, Ucrânia e Bielorrússia, a partir de setembro, com uma novidade que os fez interromper os shows a partir do início de julho e por todo o mês de agosto: em setembro/outubro, a turnê se chamaria “An Evening With Dio”, em um evento muito especial, em que o show conteria a execução do álbum Holy Diver na íntegra, que se iniciava com um vídeo onde dragões lutavam com a mascote Murray, além de algumas palavras de Ronnie no telão.

Em paralelo com os shows há o lançamento da edição especial remasterizada de Holy Diver, contando com um encarte especialmente preparado, com as letras do álbum e com uma entrevista onde Ronnie fala em detalhes sobre a formação da banda DIO e os detalhes de como foi feito o disco.

A Edição Especial de 2005 de Holy Diver

A edição especial de 2005 de Holy Diver

Em 3 de outubro, Craig tem no problemas com seu pulso, o que impede de continuar na turnê, e é prontamente substituído por Doug Aldrich que, devido a sua familiaridade anterior com o setlist, mantém a turnê intacta, sem perda de nenhum show, estando com a banda já a partir do show em Eindhoven, na Holanda, no dia 06 de outubro daquele ano. A banda toca em lugares como Israel e Doug se mantém na banda até dezembro de 2005 em um show especial na Finlândia, juntamente com o Uriah Heep, com o título “Christmas Is Heavy Tour”, que encerra o ano para a banda DIO.

Em abril de 2006, o show de 22/10/2005 em Londres é lançado em DVD, com o áudio fazendo um CD duplo chamado Holy Diver Live.

O grupo faz um recesso de aproximadamente 6 meses, voltando para a continuação da tour novamente com Craig, já recuperado do problema no pulso, em shows na Europa.

Eles seguem pelo Japão, América Central e do Sul, passando pelo Brasil em três datas entre 12 e 15/07/2006 no Rio, Curitiba e finalmente em SP, onde Andreas Kisser toca Mob Rules com a banda.

A turnê termina finalmente em 31/12/2006 em Kavarna na Bulgária, em um show bem festivo onde Dio e o Prefeito de Kavarna vêm no fim do show ao palco para celebrar a virada do ano.

Dio marca tão grandemente sua presença que seria eternizado em Kavarna em 2010 com a criação de uma estátua em sua homenagem.

O ano de 2007 traria novas perspectivas para a carreira do baixinho, inicialmente com a ideia de um lançamento de uma coletânea, mas isso é história para o próximo post.

Timeline banda DIO:

DIO_band_Timeline

N.R.:

Em nosso entendimento, Master Of The Moon é um álbum aquém da qualidade esperada na discografia da banda, embora a tour tenha tido longevidade e sucesso, inclusive com duas passagens no Brasil. O disco muitas vezes nem se faz representar no setlist, mostrando que seu repertório era fraco.

Apesar de um bom início do álbum com a vencedora da pesquisa do MHM – a rápida One More For The Road, a bolacha é por muitas vezes lenta, sem inspiração e com poucos destaques. A dupla Goldy-Dio assina todas as músicas quase que exclusivamente, e o amigo de Dio, Jeff Pilson, que havia tido grande participação nos álbuns Strange Highways e Angry Machines, desta vez se limita a tocar no álbum e sem grande brilho, mostrando que apenas compôs a formação da banda para as gravações, já que a seguir nem continua com Dio na tour.

A faixa título que chegou a final da pesquisa do MHM talvez apenas pela força que uma faixa título tem nas pesquisas de uma forma geral, não é grande representante das faixas-títulos que estamos acostumados na discografia do baixinho, como Heaven And Hell, Mob Rules, Holy Diver, Last In Line e outras. Master Of The Moon é uma música que lembra um pouco o estilo de Magica, com andamento marcado, mas sem o apelo conceitual do disco temático. Talvez o refrão seja apenas a parte mais interessante, assim como um solo de guitarra apenas bem encaixado. Abaixo, uma versão demo da canção, que é considerada por alguns fãs da banda superior à versão que saiu no álbum:

A participação dos outros membros do grupo se dá apenas com Simon Wright como co-autor na boa Living The Lie, com um andamento um pouco mais rápido que se mostra em um nível um pouco superior, nada excepcional, mas um talvez destaque neste fraco álbum.

Nitidamente nos parece que a fórmula de composição da dupla Dio-Goldy já havia esgotado todo o potencial – se assemelhando muito mais com o padrão apresentado em Magica – com andamentos mais marcados, do que em Dream Evil. Nesse aspecto, as músicas The Eyes, The Man Who Would Be King, End Of The World e I Am parecem como sobras do álbum conceito de 2000.

Eu, Flávio, lembro perfeitamente também quando ouvi a edição remasterizada de Holy Diver (2005), alguns dias após a morte do baixinho, e especialmente a entrevista sobre a feitura do disco, que de certa forma até me confortava, novamente ouvir Ronnie contar um pouco de sua história lá de 1983, é uma entrevista que recomendo a todos.

Seguem os links de onde Dio aborda também os aspectos de Holy Diver, uma entrevista parecida, um pouco antes em agosto de 2005 – que também recomendo.

O show da tour de Dio em 2006 no Rio de Janeiro, foi, como sempre é, um grande momento, com o encontro da galera.

A Galera no Show em 14/07/2006

No Claro Hall haviam entre 2000 a 2500 pessoas e Dio novamente descartou o álbum recente e trouxe o seguinte setlist: Children Of The Sea, I Speed At Night, One Night In The City, Stand Up And Shout, Holy Diver, Gypsy, Drum Solo, Sunset Superman, Don’t Talk To Strangers, Rainbow In The Dark, Guitar Solo, I, All The Fools Sailed Away, Man On The Silver Mountain/Catch The Rainbow/Long Live Rock ‘N’ Roll, Heaven And Hell, We Rock e The Last In Line.

Lembramos de uma excelente performance de Dio, um setlist arrebatador, que misturava as músicas mais consagradas, com outras quase inesperadas, como I Speed At Night, One Night In The City, Gypsy e All The Fools Sailed Away, dos maneirismos característicos de Rudy Sarzo, além de uma opaca performance de Craig Goldy, situação que foi muito comentada entre a galera presente.

Dio no Rio em 2006

Rudy e Craig - Rio 2006

Rudy e Craig – Rio 2006

Fica claro que Dio precisava de bons compositores ao seu lado e a química com Craig Goldy não estava em bom momento, algo deveria acontecer para mudar o panorama existente e catapultar novamente a carreira do baixinho – veremos isso no próximo capítulo da discografia-homenagem DIO.

Flávio Remote e Alexandre Bside.



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21 respostas

  1. Mais um disco do Dio complicado de ouvir. E vocês conseguiram tirar leite de pedra escrevendo sobre ele aqui, rs. Ainda bem que a carreira do Dio não acabou neste álbum…
    Realmente, tirando a faixa campeã e Master Of The Moon, nada mais alí é memorável. Minha preferida é a faixa-título, que na versão demo me pareceu ter ficado um pouco mais sombria, e tem um refrão bem legal. Mas One More For the Road tem seus méritos tambem e é uma ótima música. Vitória justa.

    E a Bulgária, hein? Que país legal!!! Por aqui temos que nos contentar com Ivetes, Claudias Leite e baterias de escola de samba no nosso reveillon…

    Muito legal a foto de vocês no show de 2006. E que set list incrível! Não da nem para reclamar de que faltou algo.

    Abraços,

    Su

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    • Sim Suelem, obrigado pelos elogios e realmente um disco complicado de postar, e olhe que vi alguns reviews elogiando o álbum, mas acho fraco mesmo – mas isso é a nossa opinião – está no NR e nos comentários apenas.
      A Bulgária, deu vontade de dar uma passadinha lá – indo na Europa fazendo um passeio Lado B – na tal Kavarna city. O Set list com One Night é realmente especial – e a bagunça foi garantida com o Rolf, o Rino, Marcos, e CIa ilimitada.
      Bom vamos para o próximo álbum- que já está na 2a fase da votação .por sinal…
      Abraços
      Flavio

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  2. Remote e B-Side, aquela sensação de “fim” que deu na Discografia Kiss está voltando a cada capítulo, e chegou neste que marca de maneira triste também o fim da carreira da banda DIO, já que o álbum não passa nem perto da qualidade do texto de vocês por aqui.

    A banda, que esboçava sinais de reação com o Magica e com o Killing The Dragon, voltou com este para o nível dos piores discos – Angry Machines. Como bem dito já por aqui, apenas as duas primeiras faixas do disco são mais interessantes, para mim, com destaque para a primeira e vencedora da pesquisa. A faixa-título, que normalmente eu tendo a gostar tanto, aqui é apenas uma faixa comum mas, perto do restante do disco, acaba ganhando um fôlego. Nada mais que isso. Em um segundo escalão, Living The Lie e Death By Love têm bons momentos e o resto dá para desconsiderar perto do legado que esta banda teve.

    Os números de vendas são igualmente ruins, o que mostra o momento que a banda passava. Olhem, vamos pegar estas 32.000 cópias e pensarmos em todos os custos envolvidos em uma produção de um disco. O que realmente sobrou para os membros da banda? Até para o próprio dono da banda e produtor, o baixinho, não é algo que sem tour após tour dê para justificar o esforço, e parece que esta foi a linha adotada mesmo.

    Em termos de membros, as passagens dos amigos Rudy Sarzo e Doug Aldrich, familiares com o material, deram um novo ânimo para DIO ao-vivo e daí o Holy Diver Live ter saído como saiu. Eu tenho este show em blu-ray agora e provavelmente é o blu-ray que mais vi de todos que tenho (este e o Flight 666, vai). Além de Holy Diver ser inquestionável, as outras músicas que compõem este setlist são igualmente maravilhosas, então era certeza de ser um bom movimento – e como Doug fez toda a diferença tecnicamente, não? É outra coisa…

    A dica da entrevista é legal, já havia assistido, talvez tenha sido uma indicação de vocês mesmo no passado, não me lembro se via e-mail ou como foi.

    Eu estive no show de 2006 em SP com o Rolf e realmente foi muito legal, ainda que estivesse descobrindo o Dio através do nosso amigo nesta época. Infelizmente não tenho muitas lembranças, que heresia… que pecado. Mas estive lá, me lembro de vários momentos, como Holy Diver, Stand Up And Shout, Rainbow In The Dark, I, Long Live Rock ‘N’ Roll, Heaven And Hell (lembro de ter adorado aquilo do Dio na luz vermelha), We Rock… essas são as que eu me recordo e hoje sou absolutamente tão fã por TODAS as outras músicas… novamente: um pecado. Mas estive lá mesmo, revirei minha coleção de ingressos, mas este deve ter sido um daqueles que infelizmente sumiram na minha antiga casa. Outro pecado. Mas quando chegar o próximo post, aí sim, já teremos MUITOS posts aqui da época para linkar e eu tenho os ingressos das DUAS datas do Heaven & Hell em SP.

    E, falando em lembrança, a foto da galera, uma pré “Cobertura Minuto HM”, é a coisa mais legal do post. Um abraço e um beijo para todos e todas da foto!

    Por fim, aquilo que eu já venho dizendo e que aprendi em detalhes nesta discografia: Dio só se deu mesmo bem ao lando de um grande guitarrista, principalmente em estúdio, Mais uma vez isso ficou provado neste álbum e veremos já já como isso é verdade na sequência dessa discografia que já está deixando saudades…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Eduardo , eu concordo que o disco é muito fraco mesmo, nenhuma música foi tocada aqui em 2006 do álbum, quer uma prova maior que esta?
      Do show, o mais legal é ver o Rino junto com a gente, não são tantos assim esses momentos .
      Não sei o Rolf já passou por aqui, mas deve ficar feliz de ver seu irmão na foto que foi ele quem tirou, evidentemente.
      Voltando ao álbum, eu salvaria do ” limbo ” também a Living the Lie , pra mim no mesmo nível das duas primeiras .
      E falando do fim da discografia, o que aparentemente terminará no próximo capitulo já tem mais três partes, quando soubermos os vencedores da músicas do Rainbow, Sabbath e Dio .
      Já havia brevemente citado, mas já é uma realidade que vamos fazer um post trazendo os álbuns ao vivo ao fim de cada semi-final.
      Seria incoerente falar de tantos álbuns e deixar, por exemplo, o Holy Diver Live, o Live Evil e o On Stage de fora, não?

      Alexandre Bside

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  3. Acho que a gente pode aproveitar o papo dessa sexta , e emendar o assunto, que tal ?

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  4. Realmente não foi um trabalho no nível que se espera do mestre Dio. Para mim, o que ficou mesmo deste ábum, ou melhor, deste post (outro trabalho excelente) foi a inclusão da cidade de Kavarna, na Bulgária na relação de cidades a conhecer na Europa.

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    • Schmitt, obrigado novamente por voltar a participar por aqui. Ficaríamos honrados em ter suas observações nos outros capítulos da discografia que tenho certeza que você vai curtir.

      [ ]’ s,

      Eduardo.

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    • Eduardo Schimitt, muito interessante essa sua idéia de um dia conhecer a cidade Búlgara. Eu torço pra que um dia isso aconteça pra você.
      Agradeço as palavras em referência ao post, e dentro em breve teremos um último capítulo dessa primeira etapa de pesquisas onde a qualidade musical certamente vai ser bem melhor do que a que vimos aqui.

      Alexandre Bside

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  5. Produtor Scott Lynch está trabalhando em um documentário sobre Jimmy Bain – sua vida, rock and roll business e outras coisas – mas está pedindo dinheiro dos fãs para concretizar a ideia:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  6. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  7. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  8. Talvez do ponto de vista técnico (que não estou apto a opinar) e também comparando com os álbuns clássicos, Master of the Moon realmente pode ser inferior. No entanto, eu gosto do álbum, do estilo, das composições mais cadenciadas.
    É sempre muito bom ouvir a grandiosa voz do ícone mais emblemático do Rock and Roll.
    É isso aí!
    Valeu!

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