Que comece a correria.
Saindo do trabalho com transporte atrasado da empresa. Trânsito para entrar em Santiago. Obras na cidade, carro quebrado. Túnel parado. Motorista tem uma missão: quebrar o recorde de tempo. Ele entrou na brincadeira, mas não há milagres.
Escrevo isso com a Rádio Futuro daqui com um especial Iron Maiden. Vejo talvez pela última vez o Ed Force One ouvindo Ghost of the Navigator. Não sei do set e quando o radialista entra, não estou prestando atenção para ele não acabar estragando meu esforço que até agora funcionou.
Já o Caio tem uma história a parte para contar. Voos com problemas, caos em Guarulhos. Seu voo de manhã cedo virou voo de tarde. Vai ser uma doideira, espero que ele consiga, a torcida está grande.
A banda do filho do Steve está prevista para as 19h00, e essa eu me darei por feliz se ver pelo menos 5 minutos. O Anthrax tem previsão de subir ao palco as 19h45. Deverei perder uma parte, pelo menos. Isso sem contar o trânsito do hotel para o estádio, já que terei que passar por lá para tirar o fardo corporativo e vestir o manto do MHM.
O motorista acaba de tirar da rádio pois não pega no túnel San Cristóbal. Para minha surpresa, ele colocou o Number – “gosto desse”.
Bom, não escuto a banda no dia do show, mas vale quebrar a rotina por isso, e garanto não ouvir nada do show.
Hora de ouvir Children of the Damned aqui. E relaxar, pois tudo que dava para fazer, eu fiz. Meu pedido de aumentar o som foi atendido!! Tenho um motorista batendo cabeça. Isso está valendo o trânsito.
Volto neste post ou em uma nova parte se possível – tempo (horas) e sinal do celular, já que há chances zero de chuva neste lindo dia que faz aqui.
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Atualização no “day after”:
Não consegui, pelo tempo, fazer uma atualização pré-show, mas trago como foi o clima pré-show.
O Estádio Nacional fica em uma localização já mais “de bairro” na cidade, ainda que tenha achado o caminho bem bonito. As ruas possuem ótima qualidade e o acesso ao estádio por carro pareceu ser muito tranquilo, não sei informar sobre transporte público, ainda que depois eu deva trazer um bom feedback da saída do show. O caminho também foi muito bonito.
Havia trânsito nos cruzamentos e semáforos. Nada demais, normal de um evento grande.
Fiquei satisfeito ao ver a quantidade de “Carabineros”, a PM do Chile. Os caras estavam preparados para qualquer situação mais “intensa”, ainda que o clima era o sempre de um show de metal e especialmente Iron Maiden: pelo menos 3 gerações juntas e uma tranquilidade normal. Mas como os chilenos se exaltam bastante também, com sinalizadores, bebida e outros “artefatos”, a polícia fez seu papel. Eram alguns carros e caminhões blindados, prontos para “guerra”. Eles também ajudavam a direcionar as pessoas que, como eu, procuravam entender a entrada pra o setor específico – pelo que entendi, só havia uma entrada, a qual não havia qualquer fila ou problema.
Ainda do lado de fora, ouvia a banda de abertura, The Raven Age, fazendo seu som. Do que ouvi desta banda do filho do Steve Harris, creio que prefiro o som da banda da Lauren Harris, a outra descendente do “chefe” que também abriu shows do Maiden no passado. Não consegui, entretanto, entrar a tempo para ver a banda, pois ao que parece, começaram a tocar antes mesmo das 19h00, que era o horário previsto.
Ao ir entrando, comecei a notar como o estádio é velho. Para começar, a entrada é através de uma catraca que limita quem está passando, o que devia antigamente dar mais controle, mas hoje em dia, está totalmente defasado com o que se vê. Eles pediram para todos ficarem com o ingresso à vista para uma primeira validação. Depois, direcionaram para escolher entre 5 corredores (nenhum com fila, mas todos gostaram do primeiro, coisa de brasileiro, digo, sul-americano). Ali eles destacaram a primeira parte do ingresso. De frente à entrada para o setor, sacaram a segunda e última. A pessoa que sacou esta parte estava tomando cuidando para não correr o risco de rasgar o ingresso.
A subida para minha arquibancada também tinha um acesso dos estádios antigos:
Não encontrei nenhum lugar vendendo merchan da tour, o que lamentei. Somente os bares tradicionais de um estádio de futebol, vendendo comida e bebida.
O estádio é grande, e se o Pacaembu fosse “fechado”, “redondo”, pareceria um pouco com este, ainda que ache o brasileiro mais bonito. O estádio só encheu realmente durante o show do Anthrax, mas desse ponto falarei mais na sequência da cobertura.
Falando em Anthrax, o palco já estava “nos conformes” para a banda da costa leste americana entrar no palco. Como estava sozinho – o Caio deverá trazer mais detalhes depois – não foi difícil mesmo meio tarde escolher uma cadeira no meio da galera da arquibancada. Ainda em torno das 19h30, havia um sol para cada um que estava no setor “Andes”, até que ele foi se pondo e dando um pouco mais de “paz” até para poder olhar para frente e, claro, para o palco.
Na PA, boas escolhas, especialmente Mob Rules (Black Sabbath).
O Anthrax subiria ao palco também um pouco adiantado, mas daí em diante, é papo para a parte final da cobertura.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Agenda do Patrãozinho, Anthrax, Artistas, Cada show é um show..., Curiosidades, Iron Maiden, Off-topic / Misc
Excelente
Mande mais. Que sufoco
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Pela correria, não deu para fazer mais updates ou mesmo uma parte 3 (sendo que o celular funcionou sempre que precisei, além da linda noite que fez na cidade), mas ainda mexerei no post nesta parte pré-show.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eu que fui no chile em epoca mais fria (bem mais) me estranha não ver a neve em cima da cordilheira. O pisco – ah o pisco – é fo….
Queremos detalhes – show, show, show, show, show….
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Remote, nessa época não chove, faz calor, o que já é poluído fica ainda mais (de as vezes fazer sumir a Cordilheira) e neve mesmo muito pouquinho e só vendo pelo avião cruzando (caso a neblina permita).
Já o pisco e os Carmenères… sempre recomendáveis.
Calma… já, já (espero eu).
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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O pisco não tenho saudade nenhuma, mas o Carmenere, ah .. Passei 90 dias (quase isso) e era 1 por quase todos os dias…
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Sei bem como é… 🙂
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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