Feitos os passeios do dia, era hora de passar no hotel, vestir o uniforme do Minuto HM, pegar os ingressos novos e partir para um dos pontos de saída para o festival.
A saída do hotel, próximo à Place de la République, na zona 1 do metrô de Paris, se deu em torno das 15h00. Havia 2 pontos na cidade com transfer gratuito para o Hippodrome de Longchamp, local que sediu esta edição francesa inaugural do Download. Tudo mais que tranquilo.
O clima da cidade, ainda que muito mais virado à Euro 2016, especialmente por se tratar do (nublado mas sem qualquer chuva) dia da estreia também da competição com a seleção da casa jogando na cidade, também ganhou contornos metálicos mais próximo do ponto de saída de Porte Maillot. Descer da estação e entender onde era o ponto, entretanto, não foi tão fácil… então, a partir de agora, listarei separado em 3 blocos como foi em minha percepção os fatores logísticos do festival, além de uma parte neutra para cada um interpretar como quiser, tanto a partir deste ponto do relato da cobertura quanto até a saída do festival, deixando a futura quarta e última parte desta cobertura para os shows.
O que não funcionou:
- Não havia sinalização na estação de metrô para o ponto de saída do transfer. Tive que ligar o GPS, mas depois vi uma galera “de preto”e assim a preferência foi por segui-las – mas elas também olhavam para os lados, procurando onde seria – já que a caminhada era de uns 300 metros, mas com muitas opções de direções.
- Ao descer dos ônibus, haviam várias entradas para o festival. Perfeito! Só que todos viam a primeira entrada e paravam em intermináveis filas. Aquilo assustou muito! Haviam funcionários, mas insuficientes, e dado o “clima europeu”, no qual as pessoas não tem pressa para nada, cada um que fazia uma perguntava demorava MUITO para “liberar” o funcionário. Os funcionários não tinham megafone. Não havia sinalização clara de que outras entradas estavam disponíveis. Não havia sinalização clara de onde exatamente se podia retirar a pulseira com chip para o “Cashless”, apesar da informação constar no app do festival e também em placas pequenas, mas que obtive informação distinta de 2 funcionários. Esta primeira entrada parecia aquela caótica do Rock in Rio no Rio.
- Cashless: a pior coisa do festival, de longe. Simplesmente uma vergonha a logística geral. Do lado de dentro, apenas UM quiosque – UM QUIOSQUE – para que, sei lá, 70.000 pessoas retirassem a pulseira. Uma fila “inexplicável”. O povo não ligou – é cultural – mas eu liguei, e muito. Não aceitei ficar na fila e falei com um segurança, que me autorizou entrar direto, sem fila, pois eu já tinha carregado meu crédito pela internet conforme e-mail recebido no dia anterior ao início do festival com as instruções para facilitar justamente este processo. Ao entrar, haviam MUITOS guichês de atendimento, entendo que uns 30, mas todos muito lentos, e apenas UM para acesso direto de quem tinha feito a carga eletrônica – e que falhou grossamente na logística, já que o papel estava feito “na hora” à caneta. O Cashless, portanto, falhou geral: dava para comprar com cartão e dinheiro em qualquer loja ou quiosque de bebida e comida. O chip custou € 1 e isso só foi informado eletronicamente no final. Imaginem comigo: se 200.000 pessoas passarem pelos 3 dias do festival, que boa grana, não? Ou seja: eu não tive problemas, mas imagino que outras pessoas na fila, que não falavam francês ou inglês (apesar de mais difícil neste último caso) acabaram se intimidando em se informarem.
O que funcionou mais ou menos:
- Compra de merchan oficial: uma loja apenas, com muitas pessoas – claro – olhando e comprando. Uma demora sem fim. Comprei uma camiseta oficial do Iron Maiden mas foi na base do “grito”, de chamar ao atendente, coisa que quem estava “com mais pressa também fazia”. Eram muitas opções de merchan bastante interessantes e com preços justos (não vale converter pois a culpa é do Real, não do Euro). Queria ver os shows e não ficar ali para sempre. É cultural. Na hora de pagar, eu ainda não tinha a pulseira e aceitaram pagamento em dinheiro (ou por cartão), sendo que o que era oficial só seria via sistema Cashless, segundo informações prévias.
- “Car free”: havia entendido que ninguém acessaria o festival de carro. Isso valeu mais para questão de estacionamento, já que realmente tudo foi bloqueado (ninguém conseguia estacionar nas ruas próximas pois haviam cavaletes) e não havia acesso a qualquer estacionamento. Mas nenhuma rua estava bloqueada, o que fazia com que muita gente fosse “de carona” com amigos, familiares, etc. Na ida, tudo bem. Mas na volta, deve ter tido problema com trânsito, que não pude conferir em detalhes, mas é uma questão óbvia.
- Telões pequenos no Main Stage: quem estava longe, com certeza não via legal os shows neste palco.
- Horários: pontuais até o show do Maiden, que atrasou 12 minutos do programado. O que isso influencia, na prática? Eu saí correndo do Anthrax, “perdendo” as duas últimas músicas do show, especialmente a última – Indians – para garantir que não perderia o início do Maiden com o tempo de movimentação para o outro palco, já que o início do Maiden era exatamente 5 minutos depois do fim do Anthrax. Conclusão: não vi 2 do Anthrax e esperei 20 minutos o Maiden – para nada.
- O som do headliner: parece um problema recorrente em festivais: as bandas anteriores com um som alto e o headliner com problemas de som. Não foi diferente: até The Trooper, o som do Iron Maiden estava ruim para graves, não se ouvia nem o Murray nem o Gers direito. Bateria mal microfonada para pratos. Isso foi melhorando música a música até que em The Trooper, a coisa ficou como deveria ser: alto e equalizado.
- Saída: filas para o ônibus sem iluminação, tudo bastante escuro, o que dificultava a leitura das placas que lá estavam para os mesmos 2 destinos para retorno.
O que funcionou
- Sistema de transporte da cidade: metrôs na ida e volta – todos sentados – inclusive na volta. Nada de gente em filas para entrar na estação, ou para compra de ingressos. Todos organizados e preparados – aspecto cultural.
- Banners centrais com informações dos palcos e horários.
- Dentro dos ônibus (transfers) tanto na ida quanto no retorno (não foi solicitado apresentar ingresso tanto na ida quanto no retorno):
- Na ida: fila pequena organizada, com vários ônibus chegando em curtos intervalos e com pessoas podendo ir em pé em um percurso que durou cerca de 10 minutos;
- Na volta: muitos ônibus disponíveis e deu para sentar inclusive no retorno que durou os mesmos 10 minutos.
- Entradas alternativas para o festival, para quem tinha coragem de sair da muvuca e caminhar para o outro lado sem saber se poderia ou não entrar.
- Filas específicas para quem ia apenas no dia e para quem iria nos 3 dias com acampamento, já que estes normalmente tinha malas, bebidas e mais pertences a serem revistados.
- Revista: rigorosa mas rápida, tanto para homens quanto para mulheres. Scanner rápido para ingressos.
- Distribuição grátis de itens como protetores auriculares – aos quais eu fiz questão de NÃO pegar.
- Banheiros: perfeitos. Unisex, mas os homens tinham mictórios (engraçado que eram abertos, bem clima “europeu”, sem frescura – o cara lá usando e uma mulher literalmente ao lado). Banheiros LIMPÍSSIMOS com papel e descarga (mesmo na saída!). Torneiras em abundância com água potável. Acesso fácil e o europeu não fica esperando “ao lado”, o que facilita a logística em geral.
- Ironicamente talvez ao que foi de pior de festival, uma vez com a pulseira do Cashless, ela funcionava realmente muito rapidamente para compra de bebidas e comidas. Mas a cultura de servir do europeu é bem mais lenta que a nossa (especialmente a paulistana), mas a ideia, como ideia mesmo, é excelente e deveria ser adotada por aqui refletindo-se melhor nos pontos logísticos acima.
- Clima de festival europeu com bandeiras de vários países (inclusive com pequenos mastros), inclusive do Brasil (como sempre).
- Espaço para circulação / acesso entre os palcos: excepciona, especialmente entre o Stage 2 (intermediário) e o Main Stage. O Stage 3 era como uma grande tenda e ficava ao lado do Main Stage, acessado facilmente pela lateral direita do palco principal e próximo à saída principal.
- Metal Market: uma área isolada dos bares e restaurantes “oficiais” do festival, com uma mini “Galeria do Rock” disponível com muitos itens legais e alguns raros, entre eles vinis e revistas – achei inclusive a Metal Hammer edição especial de set/2015 com capa holográfica do The Book Of Souls, usada, que foi devidamente adquirida. Haviam também restaurantes e o acesso era fácil também para a galera acampada, que não precisava necessariamente ir até os palcos para comer ou beber, imagino que especialmente importante em horários sem shows. Não era necessário o uso do Cashless…
- Bebida e comida por todo o festival: muitas opções. Se vendia de tudo e eu abri até uma exceção de não beber em shows para tomar um vinho tinto (existem outros?) francês – que estava mais ou menos, mas vale a intenção! 🙂
- Serviços diversos (como já comuns nos festivais em geral), como barbearia, etc, mas um em especial: teste de alcoolismo, distribuição de preservativos, entre outros.
- Divisões estratégicas para o Main Stage e Stage 2 como se fosse a divisão que existem quando há pista VIP e que facilita quem passar mal, staff do evento, etc. Abaixo, fotos destes 2 principais palcos:
- Palcos altos: maravilha – não dá para entender dos motivos de não ser assim no Brasil, por exemplo. Palcos REALMENTE ALTOS, proporcionando ótima visão. Iluminação fantástica, mesmo com a luz do dia.
- A escolha dos horários das bandas – além do aproveitamento do dia, já que o por do sol era praticamente as 22h00, fazer a banda principal não ser exatamente a última a tocar fez com que a logística de saída fosse MUITO facilitada, pois dividiu bem a galera em 4: quem saía, quem ia para o Ghost, quem ia para o Stage 3 ver o Tremonti e quem ia de volta para o acampamento, mais próximo ao Stage 2. Maravilha de ideia, tomara que os festival brasileiros como o Rock in Rio adotem esta ideia!!! Fotos abaixo da entrada isolada do acampamento:
- Saídas: a saída ao lado do Stage 3 / Main Stage tinha horário de abertura, fazendo com que a circulação fosse facilitada e incentivasse ao público a permanecer para o Ghost e Tremonti, últimos shows da noite. Mas havia uma enorme saída entre o Main Stage e o Stage 2, com banheiros pelo caminho, e não houve qualquer sinal de tumulto, empurra-empurra, nada. Ninguém batia em ninguém. Fantástico.
- Um comentário adicional, mas que para mim faz toda a diferença: a ausência de babaquices como “pau de foto autorretrato” e fotos deste tipo pela galera. Que maravilha de cultura do metaleiro europeu.
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Sobre o clima em geral do festival, sem classificá-lo, pois aí cada um entende como quiser:
- Ausência de restrições por faixa etária – várias crianças, todas acompanhadas, se divertindo no festival – creio que já nascem “habituadas” ao ambiente com muito cigarro e bebida do europeu…
- A liberalidade e ausência de tabus, mitos e “nhé-nhé-nhés”: mulheres de sutiã e saias curtíssimas… homens de cueca, shorts… muitas fantasias de todos os tipos, algumas temáticas ao metal, outras temáticas a quais quer outras coisas… malas dos que estavam acampando com muita – MUITA – cerveja (aliás, brasileiro perto de europeu é criança com relação a beber). Drogas? Nunca vi tantas, e de forma tão liberada – galera estava usando de tudo por ali, sem qualquer restrição ou milindres. Confusões? Não vi NENHUMA, nem fora nem dentro dos shows, mas com tanta bebida e drogas, sempre tem os “entregues”.
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Procurei trazer uma visão bastante imparcial, já que normalmente critico ferozmente organizações de eventos grandes no Brasil. E continuo entendo que os americanos são imbatíveis no assunto logística, sendo os europeus um degrau abaixo. Já no Brasil, dada a infraestrutura inclusive do país, dificilmente atingirá melhoras na experiência em geral de um festival sem o ambiente externo ajudar.
Agora é voltar para falar dos shows do Anthrax e do Iron Maiden, em especial.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Agenda do Patrãozinho, Anthrax, Artistas, Cada show é um show..., Curiosidades, Ghost, Iron Maiden, Off-topic / Misc
Eu sou suspeito por que eu amo essas análises sociais e comportamentais que o Rolim faz.
Agora com uma experiência internacional absurda a propriedade com que se expõe a opinião é algo extraordinário
Analisa organização, comportamento, logística, cultura…..ta tudo ai
Só que tem uma visão das coisas como você tem consegue trazer essa visão……..muito muito muito bom.
Isso por que imagino que você ta ai correndo……….imagina
Cara, excelente
Pergunto: aonde esse blog vai parar?
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Rolf, ouvir isso de você em especial é uma honra para mim. Não vejo tudo isso que você fala desta forma, mas estou tentando trazer uma visão imparcial aqui pois creio que há muita carência de conteúdos deste tipo na internet. Não é?
Obrigado pelos elogios e tomara que possamos sempre discutir essas questões. Que venham mais shows e festivais grandes a todos nós.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Cara vi os dois line e achei o de Leicestershire superior ao de Paris. Ainda terei grana pra começar a explorar os festivais no Canadá, Estados Unidos e Europa. Mas meu sonho e ir no Hellfest, o mais fod* de todos. Vai emendar de Paris pra Clisson?
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Olá Renan, vou concordar com você quanto a superioridade do lineup entre as edições. Mas estando em Paris, o festival para mim foi um dos “pontos turísticos”, vamos dizer assim apenas para efeito de explicação, e não ao contrário, ou seja, eu não estava lá apenas pelo show.
Realmente a questão da grana pega pelos motivos óbvios de viagem, mas os ingressos em si possuem preços “pagáveis” em relação ao que temos aqui, MESMO com nossa moeda atualmente não valendo nada e estando extremamente desvalorizada perante o dólar e o Euro.
Uma pena não ter podido ficar para o HellFest. Vi umas camisetas do festival no Download e uma ou outra propaganda já na cidade. Faltaram apenas duas coisas: tempo e dinheiro! Hehehehe.
Os festivais (e shows “normais” também) de verão americanos e europeus são realmente excelentes e além de ser uma ótima oportunidade de fugir do frio brasileiro (dependendo da cidade e época), o clima por lá justifica.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Sensacional o post.
Muito equilibrado, com críticas e elogios, aparentemente bem distribuídos.
Nos posts anteriores havia lido tu falares no lace do cashless, e achei uma excelente ideia. Só não entendi como funciona o crédito prévio. Pensei que bastava “pré-linkar” com um cartão de crédito e ir gastando.
Interessante a ideia da atração principal não ser a última a tocar, para fins de logística. Só nãos ei se as bandas de “abertura” (que tocam depois) não iriam lamentar.
Estranhei um pouco a distribuição das bandas, nos dias. Botar Saxon no segundo dia dia me pareceu mio sem pé nem cabeça, por exemplo.
Por último, desculpe a ignorância, mas tem algum motivo pro festival se chamar “Download”?
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Xará, companheiro de Van Halen, valeu pelos elogios.
O crédito prévio funcionou – ou não – assim neste festival: você tinha que se cadastrar em um serviço de uma empresa terceira associada do festival e “linkava” sua conta do festival com esse serviço. Nesse serviço, pelo app ou pela web era possível ir “carregando” sua conta com crédito através de transações no cartão de crédito.
Haviam valores pré-determinados básicos ou você podia inserir quanto quisesse. Não foi informado que havia um custo de transação de “um dinheiro” para isso – ou pelo menos não estava visível o suficiente, e olha que eu li. Feito isso, estando no festival, você pela internet poderia carregar mais se precisasse com o wi-fi gratuito em 2 pontos do festival – aos quais eu procurei e não achei, mas não o fiz com muita dedicação. Aí vinha a parte que foi ridícula, que era a retirada da pulseira e que detalhei no post como foi.
Eu estranhei bastante mas também gostei e aprovei a ideia da principal não ser a última. As outras ficaram para uma espécie de “after show” que funciona bastante bem em termos logísticos e ainda facilita (in)diretamente também quem não quer chegar mais tarde em casa, hehehe. Agora, é claro que pode haver a interpretação básica da banda que fica “por último” não ter tanta visibilidade, então essa fórmula talvez funciona para bandas já com certa estrada e com sua base de fãs – e pelo que vi, o Ghost já construiu uma base sólida de fãs na Europa!
A distribuição de lineup de festivais é sempre assim, e isso por motivos estratégicos e comerciais. Do ponto de vista musical, é lamentável mesmo.
Sobre o nome do festival, eu sempre soube que era o festival de sequência ao que era chamado antes de “Donington Park” e que recebia os Monsters of Rock… e que o Iron Maiden tem uma relação histórica enorme e inclusive tem aquele famoso show do volume mais alto do mundo de um show na história. Mais neste post deste FANTÁSTICO blog: https://minutohm.com/2012/06/03/monsters-of-rock-1988-donington-park-curiosidades-e-a-camiseta-do-festival/
Agora, sobre o nome mesmo, e o mascote ser o cachorro, sem o Rolf ver, vamos apelar à internet:
The Download Festival was conceived as a follow up to the Monsters of Rock festivals which had been held at the Donington Park circuit between 1980 and 1996. The first Download Festival was created by Stuart Galbraith, Tom Pyke and Andy Copping in 2003 in the same location.[2][3][4] Rather than run as a single day event Download was initially a two-day event, expanding to three days in 2005.
The name Download was chosen for the festival for two reasons. Downloading was a dirty word in the music industry at the time, due to file sharing, and rock is seen as a rebellious genre of music. Also Download was to be a Monsters of Rock for the 21st century and the internet would provide connectivity with its audience.
The 2003 festival tickets had a code on them, which would allow festival goers to download tracks from bands which had played. Although this idea has been dropped in subsequent years, the festival organizers have nurtured an online community through the Download Festival Forums. Initially a sounding board for the fans (and critics) of the festival, the boards have become an integral part of the festival organization with regular contributions from Festival Director John Probyn and Promoter Andy Copping. The forums also provide face to face feedback through the Fan Forum meetings (started in 2006) and organise the Boardie BBQ (2006 on) and the Boardie Takeover night (2009), football tournaments and a pub quiz for the R.I.P. campers who arrive on a Wednesday night.
When Download began, it took place on the Donington Park circuit infield as had Monsters of Rock. However in 2008 developments for Formula One meant that the infield was no longer suitable as a festival site. 2008 saw a move to the “Sunday Markets” site to the west of the circuit. Although adequate, numbers were limited and the location of the campsite meant that getting from tents to the arena was quite a hike. 2009 saw the festival move to a much more suitable location to the south of the circuit. Security for the festival has constantly been undertaken by professional crowd management specialists Showsec, although the campsite area has had various contractors throughout.
Since 2009 there has been on-site radio broadcasting from Rock Radio on 87.7FM. This RSL broadcast has aired music from festival bands, interviews and news to the festival site and the surrounding area, with the signal reaching as far as Nottingham.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Download_Festival#History
Agora, vai saber porque um cachorro é o mascote… 🙂
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Além de um show de detalhes acerca dos tais fatores logísticos, os prós , os contras, isso aqui é um serviço de utilidade pública e uma boa prévia para quem vai se aventurar fora do país em eventos deste porte.
Eduardo, você tornou-se um especialista e um formador de opiniões quando o assunto é shows. É realmente algo muito fora da curva, usando das suas palavras.
E, last but not least, não poderia fechar o comentário sem a cobrança:
Cadê a última parte???
Alexandre
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