Virtual Reality: finalmente se tornando uma “realidade”

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Este blog não é de tecnologia, mas volta e meia, não resisto em trazer algo aqui e prometo que farei uma conexão com música! E não me estenderei, deixando links a quem quiser pesquisar e entender mais sobre o assunto.

A primeira dica que dou neste sentido é: se estiver lendo este post pelo computador, se possível pare aqui e abra-o em seu smartphone ou tablet. Isso porque a experiência será melhor. Mas mesmo se quiser ficar no computador, dá para ter um bom efeito também (recomendo o uso do navegador Google Chrome, atualizado, é claro).

Longe de ser uma novidade, só agora sinto que a tal Virtual Reality (VR) começa a dar os primeiros sinais mais reais efetivos de sua aplicação, e em diversas áreas: educação, jogos, “turismo”, saúde, entre outras… como música.

Como mencionei, mesmo ainda exigindo grande capacidade de processamento, ocupando um espaço grande também (para os patamares atuais) e gastando uma bateria absurda, os primeiros passos já foram dados e há uma evolução bastante razoável nesta tecnologia. Apesar de não ser revolucionária, creio que desde o lançamento do iPhone não tinha tido contato com algo que tenha me impressionado em tecnologia (não tanto com o que temos hoje, mas com as claras possibilidades de evolução).

O mundo tentou emplacar em termos de imagens uma tecnologia do passado que havia voltado (e ainda está por aí): imagens em 3D. Ahhh, os tais óculos 3D, desde os mais simples (como aqueles que usamos na tour do Psycho Circus em 1999). O mercado foi inundado nos últimos anos de modelos e modelos de televisores 3D ; os cinemas também.

Tem também o tal 4D, que para muitos é “o 3D que funciona”, ou “um 3D mais legal”, coisas do tipo. A verdade é que para muitos, comigo no meio, o 3D atual me dá dor de cabeça e não causa sensação a sensação esperada de imersão em camadas – com honrosas exceções a equipamentos mais especializados como de parques de diversão dos EUA e uma evolução notória na área de cinemas.

Mas, para mim, nada comparável às possibilidades que estão sendo exploradas na VR – a começar pela simplicidade / acessibilidade: basta você usar um smartphone – coisa cada vez mais comum – e os tais óculos vão desde modelos mais refinados que estão em plena ascensão até modelos em papelão como o ótimo Google Cardboard. Ou aos mais habilidosos, basta montar o seu. A imersão é OUTRA história – muito convincente – ao ponto dos mais “entusiasmados” efetivamente querem buscar contato físico com o que está acontecendo – quer dizer, acontecendo virtualmente (tentem não pensar besteira, por favor, hehehe).

É difícil me estender mais do que isso pois a recomendação é para os que não testaram ainda, que testem um óculos, e rápido. Vale a pena, realmente ver e “ouvir” algo em 360° de verdade é outra conversa. Busquem a um amigo mais nerd, ele já deve ter pelo menos um modelo. Inclusive, deixo aqui um agradecimento inclusive ao meu amigo que me cedeu o Cardboard, já devidamente com minha “testa marcada”  🙂 .

E não se engane: há evoluções interessantíssimas em termos de emulação de som também, fazendo que realmente a experiência de imersão fique ressaltada. Quem foi ou ainda vai na Beatles Experience pode rever o lendário show deles no Shea Stadium: você está na grade do show e pode olhar realmente 360°, como se estivesse mesmo no show. É muito legal. Mas também há exemplos, digamos, de nada “montado eletronicamente” / remasterizado (há muito conteúdo vem sendo remasterizado), ou seja, do que está acontecendo agora.

Como dicas iniciais de aplicações tanto para Android como iOS e fazendo a prometida “ponte” com o blog, recomendo de cara (e aqui, se tiver um destes óculos, já os use):

  • Jaunt – Cinematic VR: em parceria com o sempre bem antenado Paul Macca, há vários conteúdos, entre eles, Live And Let Die ao vivo, o próprio Paul comentando sobre a criação e curiosidades de músicas como Coming Up, Dance Tonight, My Valentine e Mull of Kyntire. Todos os vídeos são sensacionais e podem ser vistos aqui.
  • Within: o U2, banda também sempre reconhecida por estar à frente em termos tecnológicos, está nessa também com “Song For Someone”. Recomendo mais pela tecnologia, menos pela música  :-).
  • YouTube: esse é fácil, não? Busque por vídeos com as sintaxes “VR” ou “360”. O próprio Google reconheceu o poder disso colocando um menu específico para vídeos em 360°. Bote-os em tela cheia para melhor efeito. Mesmo no computador, interaja com o vídeos (novamente, use o Google Chrome atualizado). Cuidados com os “falsos”, que são na verdade algumas GoPro lado a lado, e não um treco assim. Exemplos abaixo:

Megadeth – com o lançamento do (ótimo) Dystopia, a banda explorou muito bem a tecnologia:

A explicação:

Hellfest 2016:

Soulfly – Archangel:

Há muito por vir ainda com isso, tenho certeza. Para shows, documentários, filmes, etc., as possibilidades são imensas. A diferença, pelo menos para mim, é que isso ainda tem espaço virtual real para evolução. Gigantes como Google e Samsung largaram na frente, assim como outros players especializados. A Apple não entrou nessa ainda.

Recado final: já dá para curtir, e muito, desde já. Vamos ver se em alguns anos este post ficará “besta” com a evolução que isso promete.

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Artistas, Curiosidades, Kiss, Músicas, Megadeth, Off-topic / Misc, The Beatles

4 respostas

  1. Você é um grande conhecedor de tecnologia e com certeza a sua opinião te um peso enorme em assuntos dessa natureza
    Concordo que a VR é uma realidade

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  2. A tecnologia me parece bem interessante. No entanto, no que diz respeito à musica, não sei se terá muita função pra mim. Minha relação com a música é quase que exclusivamente auditiva. Tenho poucos DVDs/blue-rays e mesmo assim quase nunca os assisto.

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  3. E agora a tecnologia chegou ao WordPress – aos mais aventureiros ou amantes da tecnologia / fotografia / filmagem, eu recomendo a leitura…

    Introducing VR and 360° Content for All WordPress.com Sites: https://en.blog.wordpress.com/2016/12/15/introducing-vr-and-360-content-for-all-wordpress-com-sites/

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