O Minuto HM esteve (e estava até) ontem na “Cidade da Luz”, capital da França quando, “acidentalmente”, passou em frente ao L’Olympia.
“Acidentalmente” pois o local que estava sendo visitado era a magnífica (Palais) Ópera Garnier (esse passeio sim, planejado e com direito a um self tour interno), próximo dali, e que se houver alguém aqui levantando a mão para tal, deixo na lista praticamente “impagável” de posts a ser fazer por aqui.
Mas como isso foi um “feliz” acidente, a vontade era de fazer o post praticamente ao vivo, coisa que se provou impossível dado que eram as últimas horas pela cidade antes do retorno às nossas terras (com aquela tristeza bastante expressiva).
O post era, na verdade, para servir de inspiração para lembrarmos e quem sabe contarmos / registrarmos algumas histórias do Olympia, casa de shows que existiu em São Paulo de 1988 a 2006, com capacidade para 5.000 pessoas e que abriu grandes nomes, especialmente nos anos 1990, como Deep Purple, Yes, Eric Clapton, B.B. King, Megadeth, Anthrax, Pantera, entre tantos outros. Hoje, o local virou uma igreja evangélica – aliás, uma sede – da “Igreja Bola de Neve“.
Eu conto uma logo de saída e que completou recentemente 18 anos de vida – primeiro ano de faculdade, primeiros shows com o Marcus [106] Batera. Primeiro show meu do Steve Vai em uma das duas noites no local. Já não lembro se foi o show de 01 ou 02 de dezembro de 2000. Casa cheia, mas não lotada. Lembranças do encontro na casa do Marcus, seguido de comilança da sempre carinhosa família dele. Descemos a pé para o local. Lembro da entrada, da gente se posicionando. Não fomos para a grade, pelo que me lembre, mas não consigo lembrar muito.
E o motivo desse lapso mental é simples: dor de barriga generalizada. Naquela noite, eu vi 1/3, no máximo, do show (início e fim). O “recheio” foi porcamente escutado “reinando” e feliz pelo banheiro estar abastecido com papel. Pelo menos, não perdi For The Love Of God (literalmente).
E assim foi meu primeiro “show” do Vai, algo que se repetiu muitas vezes depois, mas assim o Olympia ficou marcado para mim. Creio que vi mais uns 2 shows por lá antes do fechamento em 2006 e devo ter ido, como criança, ver mais alguma coisa nacional ou infantil, mas não tenho lembranças concretas…
O Olympia, assim como outras casas importantes como o Via Funchal ou até mesmo os bares emblemáticos como o Blackmore, deixam muita saudade e há sim um “gap” hoje em casas com essa capacidade na cidade (nem pequeno até 2000 pessoas, nem estádios).
Fica então a homenagem a este local que abrigou tantos nomes de pesos e tenho certeza que os mais “experientes” aqui podem trazer mais histórias e shows importantes das bandas acima e muitas outras. E o de Paris, fica para uma próxima para visitar ou mesmo ver alguma peça por lá.
Qual sua história no saudoso Olympia paulistano?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Anthrax, Artistas, Cada show é um show..., Curiosidades, Deep Purple, Megadeth, Off-topic / Misc, Pantera, Yes
Bem, eu , carioca da gema, não tenho histórias sobre o Olympia ou também sobre o L’ Olympia de Paris.
Então restou ler e achar o post acima muito divertido e engraçado, em especial pela parte do reinado. A França é reconhecida e hoje valoriza sua época de Império, assim como aqui já tivemos esse momento.
Como não há mais, nada mais lógico de ver um presidente falando de reinado.
Saudações
Alexandre
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Nas conversas com os amigos paulistas, me parece que o Sabbath na turne Dehumanizer foi no Olimpia
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Rolf, eu não saberia responder… de acordo com o setlist.fm, foram 2 shows lá e um terceiro na pista de atletismo do Ibirapuera… seria isso?
Estranho…
https://www.setlist.fm/search?query=Black+sabbath+São+Paulo+1992
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Jake Wizard me comentou algo assim
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Quando me mudei para São Paulo a casa já está nos finalmentes. Lá eu vi o Hammerfall, o Gamma Ray e o Stratovarius (foi meu primeiro show colado na grade, fiquei na frente no Timo Tolkki), nada mais. Tinha um Habib’s quase na frente do local que salvava a galera (me incluindo).
Quem não lembrar da casa, ela foi eternizada no final do filme Dois Filhos de Francisco. Apesar de não ser uma história de metal, o filme é bom! hehehe
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Só a lembrança do “salvador” Habib’s já valeu o post, sem dúvidas…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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concordo com o Kelsei sobre o filme. o Filme e sim muito bom.
de emocionar
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