O propósito deste post é falar especificamente da organização e dos horários do festival – afinal e acima de tudo, trata-se do retorno de um nome muito conhecido e respeitado não só no Brasil, mas em todo o mundo, e creio que há espaço para comentarmos algumas coisas importantes. Vale lembrar que os comentários se aplicam apenas para o segundo e último dia do festival (domingo), com Aerosmith como headliner.
Com relação à organização do festival como um todo, ainda mais considerando-se que o evento aconteceu no Anhembi, lugar que raramente é apreciado pelo público por inúmeros problemas (localização, acesso, (falta de) acústica, problemas seríssimos quando chove, etc), entre eles o próprio tamanho do local, creio que tudo se saiu muito bem e vale aqui um elogio. Exceção à comum falta de sinalização da entrada para quem vem de metrô e não conhece a região, desta vez a entrada se deu bem mais distante de quem caminhava da estação Portuguesa-Tietê. A sinalização para estacionamentos estava ótima, mas para pedestres, nem tanto – inclusive para quem ainda tinha que retirar o ingresso na bilheteria.
A entrada, um pouco antes das 16h00, foi extremamente tranquila. O Anhembi já recebia cerca de 40% do seu público neste horário. Por estar invertido, o festival conseguiu “achar” espaço por ali para colocar tendas com várias opções de comida e bebida ao público. O serviço em geral foi muito bom, organizado, com caixas atendendo com opção de cartão ou dinheiro e filas mais ou menos estruturadas. Muito bom.
A ideia de ter bandas tocando em tendas foi muito legal também. Não ficou claro qual foi o critério de escolha das bandas para o festival, talvez um convite direto, outros talvez uma pequena joint venture com patrocínio. Mais um ponto positivo.
Outra bola MUITO DENTRO do festival foi trazer como mestre de cerimônias a autoridade Eddie Trunk para entrevistar as bandas e falar no palco com a galera. Para quem nãio viu, nós tivemos a chance de reencontrá-lo na última sexta-feira, 2 anos depois do encontro nos EUA. Não consigo pensar em um nome melhor para este papel. Parabéns mesmo pela iniciativa!
Mas o que preocupava, desde que anunciado, era mesmo a questão da programação em termos de horários x infraestrutura de transporte público. Comoo disse, vamos falar apenas do domingo, já que, no sábado, além dos shows terem sido realizados no horário, tudo foi mais cedo e o metrô na cidade, aos sábados, encerra sua operação uma hora mais tarde, facilitando, assim, o deslocamento do público.
Já o domingo anunciava o Aerosmith para as 22h35, ou seja, UMA HORA mais tarde que o headliner de sábado, considerando UMA hora a menos de metrô disponível. Ou seja, duas horas de diferença e o metrô fechando meia noite.
Assim, era mais que sabido que o metrô não seria uma opção válida para assistir o show até o final. Eu mesmo já fui ao festival com isso em conta, sabendo que eventualmente teria de sair mais cedo e perder músicas como Dream On (!!!!) para poder chegar em casa – e, assim como muitos, o dia seguinte é uma segunda-feira de trabalho, estudo, etc.
Por ser um festival deste porte, inclusive transmitido pela TV (aliás, uma boa transmissão em geral do Multishow, ainda que nem vale a pena ficar falando dos comentaristas, que são sempre uma coisa que me incomoda bastante, me deixam normalmente até constrangido – deixa isso para lá), é de se contar com um tema importante: PONTUALIDADE. E isso parece ter rolado bem no sábado.
Mas, no domingo, eu cheguei afobado pensando que perderia o começo do “TateRyche“. Mas quando finalmente cheguei mais próximo ao palco, em torno das 16h15, e o vi vazio, já comecei a ficar MUITO mais preocupado – não sei se os shows de antes atrasaram, não sei de quem é a “culpa” por isso, mas só pensava uma coisa: o atraso vai empurrar o horário de tudo. – quanto de Aerosmith conseguirei ver?
E foi isso mesmo: o atraso fez com que todas as bandas começassem mais tarde. Com isso, o que se notou foi o esperado: um verdadeiro êxodo de pessoas ao final do show do Whitesnake! Além de ser uma bela falta de respeito com aqueles que chegaram cedo, ficaram nas grades tomando um sol de 33º na cabeça durante todo o dia, garanto que muitos não tinha outra opção a não ser ir embora mesmo e PERDER o headliner. E, quanto mais atraso, mais a perda, certo?
Foi o que aconteceu comigo. Deixarei para falar do show depois, mas adianto que o Aerosmith e principalmente Tyler estavam excepcionais ontem a noite. Um fortíssimo setlist e um show lindo mesmo de se ver e curtir. E eu com um olho no show, e outro no relógio… não poderia arriscar sair com toda a galera ao final e ficar ali HORAS na briga por um taxi. Marcus Batera, comigo, na mesma situação. O que fizemos foi nos afastarmos do palco cada vez mais, rumo à saída. Só que a gente NÃO queria ir embora, oras. O show, como disse, estava excelente. A banda tocou 21 músicas e após apenas 1/3 do show, a gente já estava ameaçando sair. Ameaçamos, ameaçamos, e voltamos algumas vezes dada a execução de Combination e Eat the Rich com trecho de Whole Lotta Love, do Led (!!!). O passos para trás iam sendo dados com dor em What It Takes e paramos para ver Livin’ On The Edge. Falei para o Marcus que se tocasse I Don’t Wanna Miss A Thing, eu voltaria de novo (eu não sabia do setlist neste momento). E eles tocaram na sequência. Ao final, literamente “fugimos” (com um grande movimento de pessoas fazendo a mesma coisa) e fui obrigado a ouvir o cover de Come Together, dos Beatles, pedindo para o taxista andar devagar!!!!
Depois pedi para o taxista acelerar o carro. Cheguei em casa em tempo recorde, mas perdi Walk This Way e Dream On. Pude ver, pela TV, o finalzinho de Sweet Emotion, outra música que gosto muito. Está aí algo inédito em tantos anos de shows: sair de um show e ver o final dele ao-vivo pela TV – e não, não gostei disso.
Então esta é minha crítica. Não é possível admitir isso – perder um show por isso. Se fosse em um sábado, até seria mais fácil, pois o domingo estaria ali inclusive para descanso. Agora, um festival com este nome, deste porte, com grandes bandas, não pode permitir que não hajam alternativas. COm tantas bandas, há de se fazer do final par ao início a programação, ou seja: quanto tempo o headliner toca? Duas horas? Não pode terminar depois das 23h00 em um domingo! Portanto, o Aerosmith tem que começar no máximo as 21h00. Quanto tempo de Whitesnake? Uma hora + preparação para Aerosmith? Então o show tem que começar no máximo as 19h30. E que tal 10 minutos de “gordura” para cada banda, por segurança? Vejam, não tem segredo, ou estaria eu maluco de vez?
Esta é a principal e dura crítica de um fã que precisa trabalhar na segunda-feira para pagar pelos ingressos das banda que tanto gosta e que, como a grande maioria dos presentes, depende de um mínimo de infraestrutura para poder voltar para sua casa.
Quando aprenderemos?
Esta cobertura retornará para a terceira e última parte, trazendo um pouco dos shows… até lá!
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Eduardo.
Categorias:Aerosmith, Artistas, Cada show é um show..., Off-topic / Misc, Queensrÿche, Resenhas, Whitesnake
É realmente revoltante a situação!
Acredito que os organizadores de eventos deveriam cair na real e se tocar que em um evento com 09 bandas há muita chance destes atrasos sequenciais transformarem a vida do público em um inferno… Porque então não foi invertido? 09 bandas no sábado (dia clássico para se madrugar na rua) e 07 bandas no domingo?
Assistir a um show requer concentração e total atenção… Ficar pensando se vai dormir e conseguir trabalhar no outro dia realmente acaba com a alegria de qualquer um… ou seja, é um desperdício de dinheiro e, porque não, de saúde, pois tudo indica que a semana de trabalho dos que lá estiveram presentes será bem cansativa após este domingo estressante…
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Abilio, exatamente. Não há qualquer reclamação sobre as bandas a ser feita – inclusive o lineup era algo que “combinava” e com ótimos nomes. Sobre a inversão, não creio nem que era necessária… bastava organizar os horários, mais nada!
A parte final do seu comentário foi perfeita… se tenho que ir a um evento olhando o relógio a cada 2 minutos, não dá para se divertir, não é mesmo? A vida hoje em dia é sacrificante e não dá para algo que é para ser um lazer virar uma preocupação adicional… afinal, nada é de graça, não é nenhum favor – estamos ali pagando, e pagando bem.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Ou o evento começa na 6ª feira às 18:30 e todo mundo perde os shows de abertura (Ghost, Slayer e Iron em SP e Curitiba em 2013), ou, como no caso do Monsters 2013, estabelecem um cronograma que te faz chegar cedo, num dia quente, bem na mudança de horário de verão, para daí ficar por horas ouvindo som mecânico no PA, e por fim acabar assistindo pela TV o show do headliner que você pagou pra ver…
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Abilio, é isso aí… esse é exatamente o “x” da questão… é muita falta de padrão e critério, e quem paga o pato? Para quem nós podemos reclamar? Quem pode ajudar? Cadê a regulamentação dessas coisas? Cadê a regulamentação de outras coisas, como as taxas de (in)conveniência?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Daí a gente vê uma notícia como essa e fica pensando… Claro que este cara específicamente não deve tern nada a ver com os fiascos dos últimos festivais, mas demonstra que quem promove shows e vende ingressos online ganha muito bem e deveria dar um retorno à quem os deixa ricos…
http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2013/10/21/jovem-cria-site-para-vender-ingressos-e-fatura-r-23-milhoes-em-oito-meses.htm
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Pois é, Abílio… veja só que mercado sem fim de oportunidades… os caras estão REINANDO porque não há REGRA, REGULAMENTAÇÃO… sempre insisto nesta tecla!
É uma época de vacas com mega obesidade para estes caras…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Olha fico triste em saber desta lástima final, e logo em SP que é a meca dos eventos de rock n roll no país. Eu achava que a bagunça era só no RJ… mas já vi que a burrice se espalha…
Lamento profundamente – estava acompanhando o show pela Multishow e o set list estava realmente arrebatador, com ótima performance da banda.
Aliás sobre o Multishow – os shows, passados quase na integra, sem os comentarios durante o mesmo para estragar as músicas, é de se destacar positivamente, apesar da confusão com o Whitesnake.
Já os comentarios e as entrevistas (as que eu acompanhei) foram bizarras, o tal do Jimmy London e a Luiza Micheletti, com inserções “nada a ver” que só me causaram aumento de irritação quanto mais eles falavam, aliás acho que tinha espaço demais para falação inútil. Acho que calados eram bem melhores. Fazer o quê? Pelo menos não disseram que o Paul Stanley era canhoto…. Tem sempre coisa pior…
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Remote, e ainda mais por se tratar de um festival, com muita coisa envolvida. Atrasos são aceitáveis, desde que haja uma “gordura” de tempo e uma estrutura de transporte – e não havia nem um, nem outro. E isso é o mínimo que se espera quando se marca coisa tarde, em um domingo, em um local de acesso complicado…
Temos que elogiar o Multishow quanto à transmissão ao vivo de eventos como este. É muito bom ter isso – e a qualidade de som e vídeo também melhoraram muito, estando em HD (talvez o som, para ser mesmo PERFEITO, possa ainda evoluir para multicanal).A parte de comentários e entrevista do canal… deixa isso mesmo para lá… é muito constrangimento…
Os parabéns vão para a logística certeira de se trazer Eddie Trunk ao Brasil!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Os comentários estão interessantíssimos e muito bem fundamentados. Eu também acho que deve ser cumprido o estabelecido, mas atrasos até são tolerados ( não exageros, é claro!!). Começar o show antes da hora é um absurdo, na minha opinião. No caso do Monsters of ROck e considerando a dificuldade de deslocamento da cidade em questão e também considerando que o metrô é a melhor opção para quem assistiu os shows no local marcado, faltou sim um certo bom senso em deixar mais bandas para o sábado ( as de abertura, pelo menos) e reduzir o tempo de apresentação do domingo para permitir o acesso à esta melhor forma de condução. Ainda mais considerando que o dia seguinte é de trabalho.
Vou fazer uma breve correção ao comentário do Flávio acima que precisa ser justa com a resenha da Ana Maria Bahiana, que descreveu o show do KISS de 83. Ali , a informação é que Paul Stanley tocava de forma canhestra ( que quer dizer com pouca habilidade, de forma não muito correta, abrupta). Durantes anos isso ficou também considerado por este que aqui escreve como o fato de ser Stanley canhoto para a autora.
A resenha utilizou de uma palavra no mínimo infeliz, pois a alusão a questão destro-canhoto seria óbvia para muitos, inclusive eu. Mas que ela não disse que ele era canhoto, isso está claro hoje. Embora tenha dito que o solo dele era praticamente o mesmo do Vinnie Vincent, entre outras atrocidades do comentário.
Aí sim, voltamos ao padrão de entendimento da chamada imprensa especializada que até hoje continua errando. No domingo , um dos comentaristas ( que aliás, na minha opinião , era um dos que menos besteira falou) chamou um clip recente da banda Queensryche enquanto o show não começava. Aí rolou I am I , que já existe há quase 20 anos . Isso é recente , eu pergunto ? E foi daí pra pior, não dá pra ter um cara do Matanza comentar sobre metal ou hard rock. Eles estavam mais preocupados em tipificar o gênero , com comentários sobre as cabeleiras etc, do que fazer sua parte em informar e fazer entrevistas inteligentes. Nada contra o Matanza, mas que tal trazer alguém mais especializado no gênero? Um músico de um das bandas nacionais que hoje estão na obscuridade e fazem bonito , como o Híbria?
Não seria mais lógico ?
Alexandre Bside
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B-Side, eu acho que atrasos são sim toleráveis. Não estou aqui querendo ser “mais realista que o Rei”. O que eu acho um absurdo é uma programação tendo um headliner no domingo esperado para as 22h35 em um local como o Anhembi em um domingo, sabendo que as chances de atrasos são altíssimas e que não há uma forma das pessoas voltarem para casa por FALTA de condução!! E digo mais: isso pode até ter influenciado nas vendas – pior para eles mesmos também.
Shows começando ANTES, digo por mim: eu gosto, por exemplo, de ir ao banheiro antes do show (bom, eu e meio mundo). É uma forma de ficar tranquilo. Se um show começa antes, quer dizer que eu perco um dos grandes momentos da experiência de ir a um show, que é aquele delicioso apagar das luzes e a grande expectativa gerada? Fora as pessoas que estão chegando, ou se há algum problema na entrada… enfim, horário está aí para ser cumprido!
Quanto ao comentário do Stanley canhoto x canhestra, já havíamos falado disso – foi em algum post por aqui e também em podcast, não?
Já os comentários do Multishow, realmente deixemos para lá… não vale a pena “gastarmos teclado” com isso… o lance da tipificação, perfeito, do que ouvi era bem isso, toda hora comentando de classificação das bandas nos gêneros e da dificuldade para isso – realmente algo que não acrescenta em nada. São tantas coisas que poderiam ser abordadas – eu sugiro um banho de That Metal Show também, para “abrir” a mente…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Vou destoar dos comentários deste post. Lembro dos anos 80 e 90 em que qualquer show atrasava, no mínimo duas horas, mesmo sendo show único de uma banda meia boca. Mas também acontecia em shows grandes.
Atualmente os shows começam extremamente pontuais aqui em porto Alegre (com exceção do babaca do Axl Rose e seu Guns ‘n Roses cover). Chegamos ao ápice no show do Black Sabbath, em que o mesmo começou 15 minutos antes do horário marcado.
Entendo que num festival estas questões são mais difíceis, concatenação entre as saída e entrada das bandas, ajustes nos palcos, etc. Há que se ter uma compreensão. E neste caso, o festival foi confortavelmente marcado para sábado e domingo, permitindo a audiência, dormir até mais tarde no domingo para se preparar para o show. Advogo uma postura mais rock ‘n roll. Se tu vais ver um espetáculo especial como o show do Aerosmith, considero um preço razoável a pagar, reduzir o número de horas de sono na noite subsequente. Qual o “big deal”? Na noite posterior isto pode ser recuperado.
Muito melhor que assistir a um show numa terça-feira, com todos os problemas do “antes” (para chegar ao local do show” e do “depois” em termos de sono perdido.
Quem sabe meu amigo e xará Eduardo não está sofrendo de um caso de excesso de shows históricos em um pequeno espaço de tempo. Um “baita” problema, hein?
Resumo: é claro que o ideal é que os shows fossem todos pontuais e sem qualquer problema de deslocamento, mas isso já foi bem pior e bem mais frequente no nosso país. É hora de comemorar os grandes shows que assistimos nos últimos dias e não de reclamar sobre detalhes facilmente superáveis (IMHO).
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Xará, muito obrigado por “apimentar” (no melhor sentido) o assunto por aqui. Respeito demais sua opinião, mas vou fazer uma tréplica…
Não há dúvidas quanto à evolução do profissionalismo das coisas dos anos 80/90 para cá. Mas não creio mais que a comparação seja válida, por “n” motivos, como:
– Tudo se profissionalizou demais. A maioria das bandas hoje DEPENDEM de shows para sobreviverem. Elas vendem SERVIÇO hoje, não mais álbuns. Assim, as coisas precisam mesmo se adaptar a esta realidade.
– Seu comentário do Axl Rose é perfeito, mas aí ele destoa do que você comenta de “atitude rock and roll”. Qual é a atitude então? Axl Rose possui a tal atitude rock and roll: ele simplesmente não se importa com nada e com ninguém. Você se ofendeu com isso, assim como todos nós, então não podemos aqui defender a prática…
– Começar o show ANTES do horário não é correto também, pelo menos para mim. Mostra sinais de despreparo, também. Se é difícil “segurar” o artista, ou o cara quer “tocar logo para ir embora”. que se ponha em contrato e que se dê opções ao público para pedir qualquer ressarcimento. Hoje não temos NENHUMA FORMA de acionar os organizadores de shows que não seja de maneira apelativa, ou seja, na justiça. Qual o atendente por telefone / presencial que pode resolver um problema assim, seja qual for a empresa?
– Ainda sobre a atitude rock and roll e com relação ao preço e também com relação ao passado, eu novamente tenho outra opinião e lhe dou um exemplo claro: em 1993, um ingresso para assistir a um um show de BEATLE (Paul Macca) custou MENOS de US$ 5,00. Isso, menos de 5 dólares. O que eu acho: quanto mais você paga por algo, mais se deve exigir, concorda? Claro que tem uma relação do NOME também, ou seja, um ingresso de um Elton John da vida pode custar mais caro porque… é o ELTON JOHN. Mas se espera que o serviço seja entregue também. Atitude rock and roll hoje em dia também tem a ver com exigir coisas fundamentais como organização, pois o preço não é mais “rock and roll”, é de burguês. Não é verdade?
– Um show de domingo não é igual a um show de sábado, que não é igual a um show de semana. Domingo tem uma segunda pela frente. Semana é o pior caso, claro. O problema aqui é a questão do horário, apenas.
– Concordo que há questões de logística difíceis, as tais concatenações, ajustes de palco e equipamentos, luzes, etc. Mas por isso falei: botem uma “folga” no tempo. Comecem mais cedo. Qual a diferença em começar as 12h00 ou as 11h00? Melhor que não cumprir com o prometido.
– Cara, estou sim cansado, e talvez ficando velho mesmo… hahahaha… você tem toda razão… e realmente são muitos shows histórico acumulados… já olho para isso com muita felicidade!!!
A crítica, xará, é para evoluirmos (em termos de serviço). Passou da hora. Precisamos também de regulamentação das coisas.
Valeu e muito obrigado novamente por comentar…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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