Já falamos aqui sobre o arrependimento que todos nós temos sobre pular músicas ou trechos. Mas o tema deste post é outro…
Vamos trazer, aqui, as músicas / faixas que nunca podem ser apreciadas de maneira isolada, ou seja, os grandes momentos de “emendas” que temos o prazer de conferir em alguns álbuns. São aquelas músicas que ficamos aguardando já a próxima faixa com expectativa. Isso… são aquelas que, quando tocadas, não dá para parar – não se pode desligar o rádio do carro, não se pode pular para a faixa seguinte… caso contrário, o ralo acende…
Para explicar da melhor forma, já trago alguns exemplos iniciais, sem qualquer ordem de preferência, mas começando pela que foi a faísca de inspiração para esse post:
- Judas Priest – The Hellion + Electric Eye
Mas, até aí, ok… The Hellion funciona mais uma abertura… vamos a outros, então, inclusive de novo trazendo o Judas:
- Judas Priest: Rapid Fire + Metal Gods
- Pink Floyd: Another Brick In The Wall (Part 1) + The Happiest Days Of Our Lives + Another Brick In The Wall (Part 2)
- Beatles: Golden Slumbers + Carry That Weight + The End
E há uma outra vertente a trazer, caso queiram (a regra da página 666 do PDF do podcast permite) – as sequências que não são exatamente “emendas”, mas que fazem todo sentido de estarem naquela ordem ali e quem pular, já sabe o que acende:
- Iron Maiden: Powerslave + The Rime Of The Ancient Mariner
Quais outros são aqueles emblemáticos? Vamos tentar não trazer álbuns inteiros conceituais, mas sim as tais emendas, e vamos ver onde isso vai parar… já prevejo uma “emenda” de assuntos por aqui…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Iron Maiden, Judas Priest, Pink Floyd, The Beatles
Cara, belo tópico, hein…
Duas emendas já logo me vêm à mente:
– (Anesthesia) Pulling Teeth / Whiplash – Não preciso falar banda e álbum, certo?
– Heartbreaker / Living Loving Maid (She’s Just a Woman) – Led II
E enquanto eu escrevia as duas acima lembrei dessa… por que será, né?
– Sirius / Eye in the Sky – Alan Parsons Project
Agora uma provocação (adoro usar termos corporativos – SQN)… valeria a pena incluirmos na lista emendas oriundas de discos ao vivo, que não necessariamente seguem a mesma sequencia do álbum de estúdio?
Abraços,
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Quando comecei a ler o post, imediatamente me lembrei do Misplaced Childhood do Marillion, pois Kayleigh e Lavender se completam, mas no final o Eduardo corta álbuns conceituais, então tive que tirar vários da minha lista.
O Batera fez um questionamento bem pertinente sobre ao vivo, aí me vem à mente clássicos como o On Stage o Unleashed in the East e o Live After Death.
Mas como é só discos de estúdio no momento me lembro das seguintes “emendas” :
Anno Mundi – The Law Maker do TYR do Sabbath
Black Chamber – Theatre of Pain do Somewhere Far Beyond do Blind Guardian
Se me permitirem: Slave to the Dark – A Question of Heaven (que musica maravilhosa!!!)do The Dark Saga do Iced Earth
I Surrender – Spotlight Kid do Difficult to Cure do Rainbow, ainda que eu prefira muito mais a sequência contraria do do Finyl Vinyl.
Um abraço!
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Cara, uma boa ideia esse post, que já traz belos exemplos também nos comentários do JP e do Marcus .
De cabeça aqui eu lembro de algumas:
– A sequência Bside do Piece of Mind:
Quest for Fire/Sun and Steel.
– A progressão de Torch Song para Slainte Mhaht no album Clutching at Straws, do Marillion .
– Fits Like a Glove/ Dance All Over Your Face , do Lick it Up.
Todas são faixas que tem uma memória instantânea do “que vem depois ” poucos instantes antes disso acontecer.
A tal emenda impulavel.. .excelente definição….
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E5150/Mob Rules
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Putz
Agora me ocorre aquela cacofonia antes de Pretty Woman do Van Halen
Por que a coisa muda e torna a
Música muito boa
A foto da emenda foi sensacional
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Chama-se Intruder a introdução de Pretty Woman. Uma cacofonia digna do gênio Eddie.
Muito bem lembrado, Rolf.
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Por ser emenda, uma música tem que “chamar” a outra, como uma mini-sequência!?
Na hora eu lembrei de Battery + Master Of Puppets, vale?
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Claro, como não ?????
Confere, Arnaldo ?
Alexandre
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Boas, meus amigos!! Há tempos que não dou as caras, mas estou sempre acompanhando vocês aqui e no podcast.
Na hora que vi o tema, não pude deixar de dar minha contribuição.
Pensei de cara no Marillion, mas o jpaulO já citou. Então, aí vão as minhas:
-> Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band-A Little help from my friends (emenda perfeita que ainda se prolonga com a Lucy in the Sky. Show de bola!)
-> 1984-Jump do Van Halen ( não é exatamente uma emenda, mas não ouço as duas sozinhas separadas até hoje!)
Por enquanto é isso.
Prometo aparecer mais vezes por aqui!
Grande abraço a todos!
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Não sei exatamente por qual motivo, mas ao ler o tópico pensei em “The Truth Revealed” que emenda com “Meant To Be”, do segundo álbum solo do Blaze Bayley. De todas as emendas que eu poderia imaginar, juro que voou me esforçar pra entender por que minha mente foi diretamente nesta, sem escalas.
Devo dizer também que desde “Best Of Volume 1” não consigo ouvir “Eruption” sem esperar pelo riff de “Ain’t Talkin’ ‘Bout Love” logo depois.
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E acabo de notar, ao (obviamente) correr pra ouvir, que “The Truth Revealed” ainda tem no início os acordes finais de “Leap Of Faith” – é uma trinca, portanto. “Leap Of Faith” é uma das minhas favoritas, funcionou muito bem ao vivo naquele show de 2002 no Directv Music Hall.
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Bom, a de Rapid Fire com Metal Gods até o próprio Metal God curtiu… 🙂
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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