Nessa exata semana que se passou, tive a sorte de ter três trabalhos de artistas desconhecidos passando pelos meus ouvidos e, tamanho foi minha alegria em poder ter descoberto esses sons, que precisei transformar a minha satisfação em post.
No início da semana fui comprar o meu ingresso para ver o guitarrista Timo Tolkki, no Manifesto Bar, aqui em São Paulo, que será em Abril. Lógico que se você reconheceu o nome do músico, não só é fã de Stratovarius como bateu aquele saudosismo do “Stratovarius antigo”, pois Timo participou da fundação da banda de Power Metal Finlandês que, vamos combinar, nunca mais teve a mesma pegada desde a troca de formação.

Os músicos que acompanharão o guitarrista são todos de bandas brasileiras. Dentro dos comentários de locais que acompanhei o lançamento do show, havia muita euforia pelo vocalista Guilherme Hirose. O baterista da excelente Vikram eu conheço, então, considerando dois músicos da banda TraumeR, entre eles o vocalista em questão, fui pesquisar um pouco sobre eles.
Amiguinhos, se vocês curtem um “Stratovarius antigo”, não deixem de conferir o trabalho da TraumeR. Coloquei abaixo o último álbum deles, History, que foi o que eu ouvi – levadas rápidas, bumbo duplo comendo solto e um vocalista que canta muito agudo. O mais puro creme do Power Metal.
Eu sigo o crítico musical Régis Tadeu. Por mais polêmico ou ácido que ele possa ser, me agrada a maneira como ele faz análises e é direto ao ponto, além de que eu já aprendi muita coisa em artigos dele. No meio dessa semana, passando pelo feed de notícias de sua página oficial do Facebook, havia muitos elogios para os brasileiros do Helllight, que estava de lançamento novo, Until The Silence Embraces.
Fui dar uma conferida e preciso dizer que se você é fã de Doom Metal, precisa conferir o trabalho desses caras. Uma atmosfera pesada, misturada à belas e tristes melodias, um gutural de respeito e uma produção de tirar o chapéu (eu sou do tempo que chapéu se acentuava, então não venha criticar)! E o melhor: seis faixas que, somadas, chegam a quase 75 minutos!
Se você curte um passeio pelos jardins do inferno, aumenta o som:
Sim, é claro que eu conheço o guitarrista do Viper, Felipe Machado. Mas nunca tinha ido atrás de trabalhos solo dele. E foi no final dessa semana, enquanto passava entediadamente pelo feed de notícias da única rede social que acompanho, li a respeito do lançamento de Primata, álbum onde Felipe não só toca, mas canta – e em português.
Posso afirmar com tranquilidade que Primata foi o melhor álbum nesses meses iniciais de 2022 que passou pelo meu ouvido – dinâmico, criativo, com letras muito legais e sem soar datado. Algumas composições foram feitas em parcerias com antigos membros do Viper (Yves Passarell) e temos ainda participações de membros do Viper (Leandro Caçoilo e Guilherme Martin) e outros convidados.
Uma das faixas, “Sentido do fim”, foi escrita no dia da morte de André Matos, antes de Felipe receber a notícia. Como o tema encaixou perfeitamente, Felipe se viu (forçado talvez, mas acho que não) a fazer dessa música uma homenagem ao amigo.
Não encontrei o disco na internet, nem mesmo no Youtube oficial de Felipe. Mas ele está no Spotify se você assina a plataforma de streaming (que é o meu caso).
Para saber mais sobre os artistas que entraram com os trabalhos acima na minha lista pessoal:
Página oficial do TraumeR: acesse aqui
Página oficial do Helllight: acesse aqui
Instagram oficial do Felipe Machado: acesse aqui
Duvido que nesse ano eu novamente venha a topar com três álbuns que eu não conheça e que eu acabe virando fã. Espero me enganar muito!
Beijo nas crianças!
Kelsei
Categorias:Artistas, Músicas, Resenhas, Stratovarius, Viper
Kelsei, você sempre teve um gosto bastante apurado para uma resenha de qualidade musical em estilos diferentes. Se você esta atestando então eu vou verificar
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Pelas suas dicas, eu vou de Felipe Machado inicialmente.
Valeu!
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