Direto do Túnel do Tempo – Capítulo 4: Iron Maiden em Curitiba – Encontro ao acaso com Adrian Smith e Nicko McBrain em 03/03/2008: triste decepção…

Entrevista Adrian Smith - página 2/4

Direto do Túnel do Tempo, esta é a troca de mensagens com o pessoal na época dos e-mails do período pré-blog, quando tive a enorme decepção de ser ignorado e/ou destratado pelo Adrian Smith…

Os textos já dizem tudo, nem preciso adicionar nada…

“—–Original Message—–
From: Abilio Abreu
Sent: terça-feira, 4 de Março de 2008 11:21
To: degarmo; Machado, Claudio Marcos Villanova; arturcirio; rolf.neubarth; archangel05; mleoncin; eduardo.rolim; wagner.magalhaes; luizfernandoaugusto; alexandreteixeirapontes; marcosdmustaine; flavioteixeirapontes
Subject: IRON EM CURITIBA – Encontro ao acaso com Adrian Smith e Nicko McBrain: Triste decepção…

Pois é, amigos, pra variar, uma longa história de seu prolixo companheiro do metal…

Eu sempre fui um cara que desaprova o fanatismo ao extremo, o endeusamento de pessoas só porque são artistas ou atletas ou algo assim, mas ontem a noite (03.03.2008) passei por uma situação que só posso classificar como constrangedora, triste e decepcionante…

Estava eu em um restaurante muito conceituado de Curitiba (Edvino), não porque sou rico, mas porque meu pai é um cara que trabalhou honestamente a vida toda e hoje tem um certo nível e quis comemorar seu aniversário com seus filhos e netos em um restaurante legal.

Conversa vai, conversa vem, lá pelas tantas, avisto em uma mesa um antigo colega de facudade, que há quase 15 anos não encontrava, desvio meu olhar um pouco à direita e, como num sonho, vejo duas faces familiares: Adrian Smith e Nicko McBrain, acompanhados de um careca com cara de brasileiro (devia ser o interprete); aí penso: “C*, o Iron vai tocar aqui amanhã!” (Nem posso ir no show, tenho que viajar hoje a noite a trabalho e passei minha entrada pra um amigo…)

Ao fim do meu jantar, me dirijo a mesa de meu antigo colega e começo a conversar sobre o passado, etc. e o cara me diz: “poxa, Abilio, você sempre tocava as músicas destes caras em teus shows, chega lá, fala com eles…” Ai eu disse: “nem, deixa os caras em paz…”, daí ele pondera:
“quando você vai ter esta oportunidade de novo? o ambiente é calmo, classe A, você tá bem vestido, já é quase um senhor, bem apresentável, claro que eles vão te receber na boa…”

Bem, só pra vocês saberem, o Adrian Smith pra mim é uma das maiores inspirações em minha vida musical, eu sempre ‘tirava’ as guitarras dele, prefiro o estilo dele 1000 vezes mais do que os de Murray e Gers.

Aí, vendo que os caras já haviam terminado de jantar e estavam apenas tomando uma água, vai o imbecil aqui na mesa deles… BIG MISTAKE! Me dirijo a eles polidamente, quase como um lord inglês, falando baixo, medindo palavras para chegar com o maior respeito possível: “Sr. McBrain, Sr. Smith, desculpe interrompê-los, posso ter um segundo de sua atenção?” e idiotamente estendo minha mão direita para cumprimentar o Adrian Smith… C*%#§*!!!

Neste instante, ele nem vira a cabeça, só mexe o olho parcialmente em minha direção e balbucia algo como: “Não estou interessado no que você possa ter a me dizer…” e fico eu como um palhaço com a mão direita estendida a ele por uns 3 intermináveis segundos, tudo entra em câmera lenta, sem acreditar naquilo… Nesse momento minha cara deve ter virado uma enorme bund*, o Adrian já me ignorando completamente vira para os outros, daí olhei para o Nicko que aparentemente percebeu que eu estava muito decepcionado e envergonhado com minha ridícula troca de palavras com seu colega de banda e, muito educadamente, me disse, olhando bem nos meus olhos: “Desculpe, senhor, estamos ainda conversando um assunto pessoal, mas em alguns momentos iremos sentar em uma mesa com os fãs, você gostaria de esperar?”

Nesse mesmo instante, vem um gorila e mete a mão em meu peito, me afastando da mesa num chega-pra-lá tradicional de leão-de-chácara de bailão gaúcho e me diz: “P*, cara, não vê que os caras estão comendo e não querem falar com você? Não enche o saco deles!” Aí eu muito calmamente, porém, bem firme, digo ao segurança: “Não ponha a mão em mim, não sou um menino pra você chegar me empurrando, me respeite!” olho apenas para o Nicko, pois para mim nessa altura não quero mais olhar na cara do Adrian, que virou para mim apenas um fantasma, e digo: “Desculpe, senhor, minha última intenção era incomodar vocês, eu estava aqui com minha família e já estou indo embora…”, me viro e vou embora daquela situação ridícula…

Nisso, eu começo a me dirigir a porta e sou interceptado por um cara brasileiro: “Amigo, desculpe, mas você é um GRANDE fã deles, né?” eu digo: “Não exagere, pois fanatismo não é minha praia, eu apenas queria dizer algumas palavras para o Adrian, que sempre foi um músico que eu admirei, até o dia de hoje…”, o cara fala: “Pois é, desculpe, eu estou organizando o show aqui em Curitiba, se você quiser, eu arranjo uma mesa e pago uma bebida para você, você não quer jantar?” e eu: “Imagine, eu não vim aqui pra ver eles, estava aqui no restaurante com minha família, já jantei e estou indo embora, preciso trabalhar amanhã cedo, tenho mais o que fazer da minha vida…”, o cara: “Bem, você entende… A vida destes caras é um inferno, se eles falarem com todos, fica impossível…” e eu finalizo: “É, imagino, a vida deles deve até ser meio triste, neste filtro tão rigoroso eles deixam de conhecer pessoas boas…” e o cara arremata: “É, são realmente os maus fãs que deixaram os caras cansados do público em geral…”

Quando saio, tem uma multidão de fãs e papparazzis se amontoando na frente do restaurante, um cara com uma camisa do “7th son of a 7th son” me pergunta, suado de desespero: “Você viu eles, falou com eles?!?!?” Eu só digo: “Tentei, mas não quiseram, nem deixaram eu falar com eles…”, o cara me olha com uma cara triste, emite um fraco “Ah!”, e ambos seguimos nosso caminho: eu, o de casa, triste e decepcionado; ele, quem sabe ficou ali, sabe-se até que horas, na esperança de ver seus grandes ídolos…”

Moral da história:
Adrian: babaca;
Nicko: na boa;
Ser famoso: uma m*;
Não ser famoso: pior ainda…

Valeu galera!

Um abraço,

Abilio”

Aí a galera da “Insane List” me respondeu:

“—–Original Message—–
From: Machado, Claudio Marcos Villanova
Sent: terça-feira, 4 de março de 2008 11:49
To: Abilio Abreu; degarmo; arturcirio; Neubarth, Rolf ; archangel05; mleoncini; Rolim, Eduardo ; Magalhaes, Wagner ; luizfernandoaugusto; alexandreteixeirapontes; marcosdmustaine; flavioteixeirapontes
Subject: RE: IRON EM CURITIBA – Encontro ao acaso com Adrian Smith e Nicko McBrain: Triste decepção…

Que m* Abílio!!!

Realmente deve ser decepcionante! Fama e educação são coisas distintas. O mundo destes caras é outro, não podem ir onde querem quando querem. Mas nem por isso tem o direito de tratar qualquer pessoa desta forma.

Se quiseram ser famosos deveriam saber que suas vidas seriam públicas e graças apenas aos fãs eles são o que são.

E tem mais… Eu nem me interessei em ir a este show. Acho que já estou velho e acomodado para disputar 30 cm2 com um monte de adolescentes. Talvez se eles tocassem no Crossroads eu pensaria em ir.

Mas imagino a decepção…

Que m*!

Grande abraço,

Claudio”

“—–Original Message—–
From: Neubarth, Rolf
Sent: terça-feira, 4 de março de 2008 15:02
To: Machado, Claudio Marcos Villanova; Abilio Abreu; degarmo; arturcirio; archangel05; mleoncini; Rolim, Eduardo ; Magalhaes, Wagner; luizfernandoaugusto; alexandreteixeirapontes; marcosdmustaine; flavioteixeirapontes
Subject: RE: IRON EM CURITIBA – Encontro ao acaso com Adrian Smith e Nicko McBrain: Triste decepção…

Amigos, já dizia Marcos Mustaine com sua sabedoria de gigante da colina……..Marcos dizia:” cara eu sou fã do mustaine, mas não quero conhecê-lo pessoalmente por que nesse  dia ele pode estar de ovo virado e toda uma admiração que tenho pelo cara pode ir pelo ralo em questão de segundos” …..mas abílio, comento isso  apenas para mostrar que isso pelo qual vc passou, infelizmente, é mais comum do que se imagina. Você descreveu claramente que iria evitar esse tipo de coisa, mas qualquer, qualquer um que estivesse em seu lyugar faria o mesmo …vc ainda teve um p* bom senso de ter uma postura polida ……bicho, a decepcção é inevitável, mas esqueça isso …………..sua descrição foi perfeita sobre o decorrido ….

Rolf Henrique Neubarth”

“—–Original Message—–
From: Rolim, Eduardo
Sent: terça-feira, 4 de março de 2008 15:39
To: Neubarth, Rolf ; ‘Machado, Claudio Marcos Villanova’;‘Abilio Abreu’; ‘degarmo’; ‘arturcirio’;‘archangel05’; ‘mleoncini; Magalhaes, Wagner; ‘luizfernandoaugusto;‘alexandreteixeirapontes; ‘marcosdmustaine;flavioteixeirapontes
Subject: RE: IRON EM CURITIBA – Encontro ao acaso com Adrian Smith e Nicko McBrain: Triste decepção…
Importance: High

É raro ver o Nicko “not in the good mood” (menos qnd ele resolve atropelar segurança de Jaguar 🙂 )

O Adrian anda com cara de poucos amigos, e não é de hoje…

Aconteceria mesmo com qq um, e pode crer uma coisa: pela sua descrição, vc fez o approach perfeito, talvez se fosse EU no seu lugar, me descontrolaria!

Pensando friamente, mandaria um bilhete para a mesa deles do tipo “Hey, after you have dinner, could you please share a second just to take a nice picture with a big fan of yours?” … Isso sou eu pensando … Sem pensar, eu ia chegar lá e falar : “F* YEAH MAN, WOW, WOW” e tudo mais…

Eduardo”

“Neubarth, Rolf escreveu:
mesmo eu dizendo pro Dio ….”hey Mr. Dio you are a God! could please take a picture?”  ……  fui solenemente ignorado…….agora, já o Luciano Heavy Duty tira onda…….conversou com praticamente todos os medalhões do Metal …inclusive o Dio reconhecia ele quando vinha aqui no Brasil …..

Rolf Henrique Neubarth”

“Date: Tue, 4 Mar 2008 16:14:50 -0300
From: abilio.abreu
To: rolf.neubarth
CC: eduardo.rolim; Claudio.Machado; degarmo; arturcirio; archangel05; mleoncini; wagner.magalhaes; luizfernandoaugusto; alexandreteixeirapontes; marcosdmustaine; flavioteixeirapontes
Subject: Re: IRON EM CURITIBA – Encontro ao acaso com Adrian Smith e Nicko McBrain: Triste decepção…

Galera, valeu o suporte e os excelente comentários!

Pelo menos tenho uma história do Iron pra contar, nem que seja ruim… hehe

Mas o pior é que o produtor, ao invés de ter me oferecido um drink, um  jantar e uma conversa numa mesa lotada de tietes naquela noite, podia  ter me dado um passe VIP para assistir o show dos caras, backstage,  etc… Aí eu me sentiria recompensado, e talvez até perdoasse o  Adrian… hehe

A única coisa que eu queria era uma fotinho pra tirar uma onda com a  galera do Minuto HM, me dei mal!!!

Numa outra história, uma vez que o Steve Vai esteve em Curitiba no  finado Aeroanta, lá por 95/96, o cara foi gente fina pra c*, fomos  lá a tarde, assistimos o sound-check, ele tirou uma, cumprimentou, deu umas moídas exclusivas, deixou a gente pegar nas guitas dele, o cara foi nota 10!

E por fim, teve o Fish, já saído do Marillion, na mesma época de ouro aonde vários shows vieram para o Aeroanta; o cara depois do show desceu na platéia, chegou na nossa turma, conversou sobre futebol, música  brasileira, contou da sua crise no Marillion, deu cerveja pra todo mundo e quase acabou na casa do baixista da minha banda no final da night; só que rolou umas vagabas e os caras levaram elas pro hotel pra detonar…

O Satriani também esteve por aqui nos anos 90, só que eu não estava em Curitiba, mas meus amigos falaram que é grossão e metido, não sei não…

Se mais alguém tiver suas histórias (trágicas, cômicas ou heróicsa) pra contar sobre essas “celebridades”, dividam com a galera!

Um abraço,

Abilio”

“From: Alexandre Teixeira Pontes
Sent: Wednesday, March 05, 2008 8:19 PM
To: Abilio Abreu ; Neubarth, Rolf
Cc: Rolim, Eduardo ; Machado, Claudio Marcos Villanova ; degarmo ; arturcirio; archangel05; mleoncini; Magalhaes, Wagner ; luizfernandoaugusto ; marcosdmustaine ; flavioteixeirapontes
Subject: RE: IRON EM CURITIBA – Encontro ao acaso com Adrian Smith e Nicko McBrain: Triste decepção…

A saga da falta de educação dos caras seguiu em Curitiba, conforme texto abaixo, publicado no site whiplash , mas houve alguns  momentos de trégua…

“Os bastidores do Iron Maiden em um hotel curitibano

Por André Molina | Publicado em 05/03/08

Às 13h30 no hotel Four Points Sheraton do dia 03 de março, em Curitiba, tudo indicava que seria fácil manter contato ou até mesmo conseguir uma breve entrevista com algum dos integrantes da banda inglesa Iron Maiden. A atmosfera estava calma. No ambiente apenas alguns fãs esperavam a banda em frente ao local e na portaria. Não se imaginava que a informação vazaria tão rápido para o Orkut.

Em menos de uma hora, o cenário mudaria completamente. Com a chegada do ED FORCE ONE (avião particular do Iron Maiden) no aeroporto Affonso Pena, às 13h22, boa parte dos admiradores da banda se dirigiu até o Sheraton. Acredita-se que aproximadamente 400 pessoas esperavam a aterrissagem da aeronave.

Uma enorme fila se formou durante o dia na Avenida Sete de Setembro e muitos fãs se hospedaram somente para acompanhar a banda. Um casal chegou a se hospedar por R$600 mais a taxa de serviço. Os admiradores julgaram ser mais fácil encontrar a banda um dia antes da realização do show na Pedreira Paulo Leminski.

Além do reforço da segurança, a organização ainda providenciou uma viatura da Polícia Militar para permanecer estacionada em frente ao hotel.

A banda chegou ao local às 14h00. O primeiro a entrar foi o guitarrista Dave Murray, que foi abordado por um fã pedindo autógrafo e fotos. Sorrindo, o músico respondeu: “mais tarde”.

Em seguida, os músicos Nicko Mc Brain, Adrian Smith, Steve Harris e Janick Gers chegaram para fazer o check in. Calorosos, os fãs abordaram Gers e Mc Brain, que se irritaram. Enquanto os fãs apontavam as máquinas fotográficas, eles despistavam e fugiam. Gers chegou a posar para foto ao lado de um fã e, no momento em que a porta do elevador abriu, ele aproveitou para escapar das lentes.

O último a chegar foi Bruce Dickinson, que ainda estava vestido como comandante. O vocalista acenou para os fãs e subiu para, logo em seguida, ir até a academia para caminhar na “esteira”.

O primeiro a descer foi o baterista Nicko Mc Brain. Bem à vontade, com seu par de chinelos “Havaianas”, o músico se dirigiu ao restaurante para saborear uma batata recheada.

Com o entra e saí dos membros do Iron Maiden na academia e no restaurante, a abordagem de fãs aumentou, o que só irritou os britânicos. Um funcionário do hotel chegou a advertir os hóspedes que queriam conversar com Nicko. “A banda não quer dar autógrafos e tirar fotos. Eles estão ameaçando deixar o hotel”, disse.

Os seguranças chegaram a fazer uma reunião com a assessoria do Iron Maiden. No encontro, foi comentado que o baixista Steve Harris gostaria de um ambiente mais calmo para sua filha Lauren.

O clima ficou tenso. Até os integrantes da Polícia Militar, que cuidavam da multidão em frente ao Sheraton, tiravam fotos com suas máquinas digitais. O assédio excessivo irritou o Maiden e o descaso da banda excitou ainda mais os hóspedes fãs.

Em seguida, houve um distanciamento entre fãs e banda. Só a filha do baixista Steve Harris, Lauren Harris, foi mais acessível. Enquanto o guitarrista Adrian Smith foi jogar squash, ela se dirigiu até a fila em frente ao hotel para conversar com os fãs. Já seu pai e o guitarrista Dave Murray não saíram do quarto até o dia do show.

No bar do hotel os fãs não perdiam o espírito esportivo. Um admirador carioca que já tinha assistido o show de São Paulo e esperava o de Curitiba pediu para o músico da casa para tocar uma canção no violão. A sessão de bossa nova e pop rock deu uma trégua. O fã carioca tocou a base de “Flight of Icarus”, enquanto quem estava nas mesas cantava e bebia.

Um dos momentos mais constrangedores entre fã e banda foi com Bruce Dickinson. Ao ser abordado enquanto estava jantando e bebendo uma “Kaiser Summer” com sua esposa, o vocalista se irritou e disse: “Não vou assinar coisa nenhuma”. Quem estava ao lado da mesa percebeu que a esposa de Dickinson não gosta do assédio dos fãs. Muitos admiradores da “donzela” demonstraram indignação em relação à inesperada reação de Bruce Dickinson.

Após o episódio de Bruce, outro agito ocorreu na portaria do hotel. O motivo foi a saída de Adrian Smith e de Nicko Mc Brain. Ao mesmo tempo, Janick também deixou o hotel para promover uma festa particular no bar Sheridans, localizado na Avenida Batel.

No retorno ao hotel, Adrian e Nicko cansaram da relação fria que se estabelecia no ambiente e, motivados por algumas cervejas, saíram do hotel para atender a multidão. Já era quase meia noite quando muitos fãs emocionados conseguiram alguns autógrafos. Nessa hora foi fácil perceber que o Iron Maiden não é só uma banda de heavy metal. É uma religião.

No dia seguinte a banda estava mais receptiva. Poucas horas antes do show, precisamente às 17h00, Steve Harris e Dave Murray desceram dos quartos para atender alguns fãs, que faziam plantão no hotel desde a hora da chegada da banda.

O último membro do Iron Maiden a retornar ao hotel na véspera do show foi o guitarrista Jenick Gers. O músico chegou às 02h00 após promover uma festa particular no pub irlandês Sheridans. Regado a chopp ‘Heineken”, bolo de morango com nata e doces, o guitarrista recebeu fãs “selecionadas”, roadies e jornalistas. A festa tinha um propósito. Era aniversário de um roadie da “donzela”.

Jenick Gers demonstrou ser apreciador de uma boa cerveja. O guitarrista pagou uma consumação de R$ 60, fora o valor da entrada.”

É Abílio, pelo jeito cada hora o humor dos caras muda….Quando Adrian e Nickon voltaram provavelmente do tal restaurante , acabaram sendo receptivos…Vai entender…..

Saudações

Alexandre”

“From: Flavio Pontes
Sent: Wednesday, March 05, 2008 12:17 AM
To: Alexandre Teixeira Pontes ; Neubarth, Rolf ; Abilio Abreu ; wagner.magalhaes; alequizao ; rolf.neubarth ; flavioteixeirapontes ; sanctus_mori; andradeimperador; andrebassmortos ; eduardo.rolimCc: Rolim, Eduardo ; Machado, Claudio Marcos Villanova ; degarmo ; arturcirio ; archangel05 ; mleoncini ; Magalhaes, Wagner ; luizfernandoaugusto ; marcosdmustaine
Subject: RE: IRON EM CURITIBA – Encontro ao acaso com Adrian Smith e Nicko McBrain: Triste decepção...

Abílio, que m* – se tivesse acontecido isso comigo – tb não sei se teria a sua paciência

Eu, apesar de já ter falado com os caras, tb não sou fã da tietagem,mas já vi muito fã babaca levando um monte de m* para autógrafo, etc… e tal.

Comigo o lance q. aconteceu com os dois foi bem diferente, onde  (como o Degarmo disse) – o Adrian foi talvez o mais tranquilo – inclusive comentando a foto das minhas sobrinhas.

O  Mcbrain,  foi o oposto, onde ele falava m* direto, inclusive com brincadeiras sem graça, passando a mão nas meninas (acompanhadas ou não).

Pode ter sido um dia infeliz com o Adrian ou talvez a fase mal humorada, como o Rolim disse.

Mas num geral, concordo com o Mustaine – e talvez o melhor seja nem falar com os caras se não temos aquela paciência ou suportar qq coisa, se formos tietes alucinados.

Num geral nos meus encontros com os caras resumo:

Harris – na boa, mas não tinha aquela paciência
Gers – na boa
Adrian – na boa
Bruce – acessivel , principalmente para as mulheres – meio estrela….
Murray – tava bebado e nem deu trela…
Mcbrain – alucinado geral – meio sem noção….Seja como for, boa sorte em outra ocasião – se houver….

Flavio”

É isso aí galera, o túnel do tempo não mente, somente desmente!

Keep bloggin’

Abilio



Categorias:Artistas, Black Sabbath, Curiosidades, Deep Purple, DIO, Iron Maiden, Kiss, Living Colour, Marillion, Minuto HM, Off-topic / Misc, Pantera, The Beatles

12 respostas

  1. Muito bom ter isso publicado em mais um capítulo desta série que motivou o nascimento deste espaço.

    Eu lembrava que tinha alguém do grupo que tinha tido essa experiência com o Adrian – confesso aqui: não lembrava que era você, Abilio. Agora, conhecendo-o um pouco melhor, sabendo que a guitarra faz parte da sua vida e que o Adrian é um dos principais nomes na sua formação musical, entendo perfeitamente sua decepção com o ocorrido.

    O que falamos durante os e-mails na época continua válido até hoje… e o legal é que as outras histórias também foram contadas aqui e eu fiz questão de colocar os links… incrível!

    O que aconteceu de lá para cá é que eu sempre “bati na trave” na tentativa de encontrar grandes nomes. A história mais recente mostra que tive alguns sucessos, e sempre que os encontros aconteceram, acabaram sendo bons – inclusive no episódio que, sem querer, aí em Curitiba, também como se fosse em um passe de mágica, encontrando o Janick Gers. O engraçado é que, para o show do Brasília, eu IA para o local que ele foi passear no dia e acabei não indo. Outra vez, em SP, a banda foi a um shopping ao lado do hotel, que eu quase nunca vou no tal lugar, mas tinha ido no dia anterior, se não me engano. Sempre tive isso na minha vida, é engraçado. Perdi o encontro com o Rudy Sarzo por SEGUNDOS – isso, SEGUNDOS – a história está aqui no blog.

    O Bruce, esse bati na trave duas vezes: uma em um show que ele veio para gravar com o Tribuzy aqui que eu dei carona para o cara que ia me por para dentro e, na hora “H”, quem foi para dentro foi apenas minha máquina fotográfica que o cara usou para tirar fotos dele (e dele, Bruce). Insisto, saindo do show, indo para o hotel, em uma noite de garoa fina e chuva, e sou educadamente “colocado no estacionamento”. Insisto, fico ali, esperando, uma senhora da limpeza fica com dó e me “convida” a ficar em um canto do saguão. Fico ali naquela madrugada até que vou embora. VINTE MINUTOS depois, o Bruce chega e atende a todos. Sem contar a vez em ano passado que quase fui atropelado pela comitiva do Iron Maiden saindo de um dos shows da Califórnia… por falar em atropelamento, quase fui também por uma van que levava o Gene Simmons, em São Paulo, em 2009… tudo isso está aqui no blog!

    O MetallicA, já passei em frente ao hotel dos caras e nunca dei sorte. O Paul McCartney, pego um taxi “compartilhado” com gente que mal conheço e que trabalham na engenharia do show. Vejo o hotel lotado onde ele estava, penso e… desisto. Não vou. Depois, fico sabendo que ele atendeu a vários fãs. Cara, o Paul McCartney!

    Se eu forçar a cabeça, sai mais coisa… teve também o Sebastian Bach, Vinny Appice e CIA no show do aniversário da Kiss FM, que também dei um tempo, desisti e minutos depois, os caras chegaram. Teve o Living Colour, que dei uns 20 minutos e eles chegaram em 30 no total (10 de diferença). Cara, se você quer conhecer alguém, eu sou uma péssima companhia, hahaha.

    Mas também tiveram os casos de sucessos – basta olhar o blog para tal.

    Abilio, espero que o trauma do Adrian tenha passado. O que vale, temos de ter isso sempre em mente, é o produto final – a música. É igual pensarmos em caras como jogadores de futebol, que são uns idiotas, mas fazer o quê? O que vale é bola na rede…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  2. Excelentes adições Eduardo!

    Muito legal a nossa malha de informações ir se fechando aos poucos e os posts estarem cada vem mais interconexos!

    Bem, é claro que ele já está “perdoado” e continuo admirando muito tudo o que ele faz. Gostaria de um dia encontra-lo, e de repente darmos uma risada sobre isso (algo quase impossível, mas quem sabe?)

    Brincadeiras a parte, eu já refleti muito sobre o assunto, e hoje penso que o que é mais grave, tendo em vista a atual onda de violência (principalmente em países como o nosso), e também o fato de que o público do Iron Maiden ou Heavy Metal em geral não é do tipo que vai “passear no parque da Moranguinho com puddle vestido de cor-de-rosa”, é o lance do Adrian se achar tão “acima” de tudo e todos e ter desprezado completamente a possibilidade de estar defronte uma pessoa violenta num péssimo dia.

    Digamos que se eu fosse realmente MUITO FÃ e aquele encontro fosse algo realmente importante para mim. Juro, a decepção de levar tamanha “cortada” faz com que a gente fique desnorteado mesmo, e se eu quisesse, estava em uma posição muito favorável pra dar um soco, sacar uma arma ou até mesmo pegar a faca dele e sabe-se lá fazer o que, já que o segurança demorou a intervir… Mas sorte dele que sou realmente muito pacato (e meus familiares estavam lá…) e reagi educadamente.

    Ele deveria tem um pouco mais de humildade e não destratar um local sendo um “stranger in a strange land”… Mas como eles mesmo dizem: “Only the good die young”!

    E isso acaba valendo como lição pra todos nós no dia-a-dia, tem muita gente morrendo por discussões bobas…

    keep bloggin'(in peace)

    Abilio

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    • É, sempre há mesmo um perigo associado com fãs que possivelmente possam estar mais exaltados. Mas eu vejo um pouco diferente: eu acho os fãs de heavy metal muito calmos e educados de uma maneira geral – talvez até porque a maioria dos fãs de metal tradicional hoje já passam dos 30 anos de idade facilmente, hehehe.

      Foram inúmeras situações e perrengues que já vi que podia ter acontecido muita coisa ruim, mas muitas vezes me surpreendi positivamente, como no caso do (também) Iron Maiden no Rio em 2011, quando a grade caiu (fato também retratado em detalhes aqui no blog). Aquilo poderia ter virado uma praça de guerra e o comportamento do público foi exemplar, dadas as condições.

      Mas com segurança, realmente nunca se deve brincar… vide exemplo do Mark Chapman, ou mesmo Dimebag, mortos tristemente por imbecis que deveriam estar ali para cultuar seus ídolos…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  3. Puxa, Abílio. Que situação chata.
    Realmente deve ser muito frustrante ser tratado desta maneira tão desrespeitosa, tão humilhante por uma pessoa que por anos a fio a gente admirou. Por mais que a admiração seja no âmbito da música, sempre esperamos que, além de tudo, o “ídolo” seja uma pessoa de bom caráter e “legal” de uma maneira geral.
    Não tenho muitas história para contar sobre contato com músicos, nunca fui muito chegado e tietagens, fotos e afins. Mas há uma exceção.
    Quando o Deep Purple veio a Porto Alegre para turnê do álbum Purpendicular (em 1997?), estimulado por companheiros da minha banda de garagem à época, fui ao aeroporto receber os ilustres visitantes na sua chegada a capital gaúcha.
    Após a tradicional espera no saguão na companhia de outros 50 fãs, chegaram nossos ídolos. Na passagem, carregando o carrinho com sua bagagem pessoal, tirei foto com o ídolo dos teclados Jon Lord. Naquele momento não deu nem para trocar duas palavras com ele além do agradecimento rápido, graças a agitação do local. Mais tarde, em frente ao aeroporto, por pura coincidência, demos de frente com a van qu levaria os artistas para o hotel. Entrei um pouquinho na mesma e, da porta, um amigo tirou outra foto em que apareceram Ian Gillan, Roger Glover, e parte (hehehe) do Ian Paice.
    Desta vez poderia ter falado um pouco com eles, mas confesso que travei um pouco. agradeci a presença deles em Porto Alegre, garanti minha presença no show (que foi magnífico e surpreendente para quem nunca havia visto uma performance ao vivo de Steve Morse) e nada mais. Não consegui pensar em nada interessante ou relevante para dizer. Fiquei calado por alguns instantes e me despedi, hehehe. Um tanto tolo, não é mesmo…

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    • Acho que é normal essa situação de “travamento” ou algo fora de controle em frente à ídolos. Eu não sou fã FÃ do Gers assim – se tivesse que priorizar, obviamente ele seria o último da fila para eu conhecer (nada contra ele, pelo contrário, é uma simpatia, mas é uma questão que nem preciso explicar, né?), e minha reação foi de “atacá-lo” – quase coloquei tudo a perder com isso…

      Aliás, está tudo aqui no blog – o encontro com Gers, o avião do Iron Maiden em 2 posts – e xará, que tal você colocar estas fotos com o Purple por aqui, seguida do relato? Sinta-se convidado (aliás, isso é apenas um exemplo, você sabe que não preciso te convidar a mais nada por aqui…)!

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  4. Vamos lá , direto do túnel do tempo:

    Revendo a situação, Abílio, acho que você acabou por encontrar Adrian em um momento ruim ( na avaliação dele, é lógico) pois vinha de viagem, havia passado por situações agitadas ao chegar na cidade e provavelmente estava querendo uma certa privacidade para jantar . Tanto que depois acabou por atender outros fãs no retorno ao hotel e segundo o Flávio, foi um dos mais tranquilos quando este o encontrou, assinando inclusive um calendário de colégio com a foto das minhas filhas e indagando e elogiando as mesmas ( mostrou assim até uma certa simpatia). De qualquer forma, o que parece ter acontecido é que o staff do Maiden responsável por manter a certa privacidade desejada daquele momento falhou e você acabou pagando o pato. E aqui vai a crítica minha ao Adrian ou a qualquer outro músico ou personagem que tenha algum tipo de reconhecimento:
    Eles ali chegaram pelos fãs que os suportaram , assim, o certo era passar uma descompostura nos responsáveis que falharam em mater a privacidade que ele assim desejava e no mínimo trocar uma meia dúzia de palavras com você ( como fez o Nicko). Nem sempre se pode ser tão racional, mas a atitude é realmente algo de muito desapontamento.

    Abílio,em contrapartida, foi muito legal este resgate.
    É sim uma das grandes ( embora triste e super desapontadora) histórias que havia ficado no mundo dos ” emails” . Essa é a idéia desta série, e o capítulo acima cumpre isso de forma brilhante.

    Eu nunca estive com nenhum dos meus ídolos e sinceramente não movo uma palha para que isso aconteça. Acho que o distanciamento é saudável, se tiver que acontecer , que seja algo ocasional e espero, nada perto do que pudemos ler acima.

    Saudações

    Alexandre

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    • Obrigado pelos comentários, “Eduardos” e Bside.

      Pensando bem, se ele tivesse me tratado normalmente, a história seria bem mais sem graça!

      Então, o desastrado encontro com Adrian acabou rendendo um bom texto e uma excelente discussão!

      Aproveito para desejar um feliz Natal a todos (inclusive para o Adrian!)

      Keep rockin’

      Abilio

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  5. Tenho dedicado algum tempo a ler posts mais antigos do blog e me deparei com este aqui. Realmente muito complicado comentar sobre o comportamento de fãs e ídolos: embora eles só sejam ídolos graças aos fãs todos têm direito a sua privacidade e liberdade de ir e vir.

    Eu tive poucas oportunidades de encontrar pessoas públicas, da música ou do esporte, e menos ainda de meus ídolos. Acabamos no mesmo dilema em que o Abílio ficou, entre abordá-los ou não, e eu poucas vezes ouvi alguém dizer que “deixou passar”, pra ser honesto.

    Lembro-me de ter ido à noite de autógrafos do Marky Ramone em sua passagem com os Intruders em 2000. Paciente, ele (e os dois demais integrantes da banda na época do álbum “Don’t Blame Me”) atendeu a todos os que formaram uma fila gigante na livraria do shopping Eldorado. Foi muito simático, tirou fotos (era máquina de filme e as fotos estão com um amigo, infelizmente), nos cumprimentou, assinou meu “Ramonesmania” e uma revista que levei. Foi bastante agradável.

    Depois disso, o acaso me proporcionou mais um encontro, e foi durante a apresentação do Rush de 2002, em SP. Eu estava na grade do segundo setor do gramado (quem foi lembra como a divisão foi feita), e estava com amigos que não conheciam muito a banda e me perguntavam sobre os álbuns, qual seria a próxima, e assim por diante. Na minha frente um cara perguntou se eu tinha ido ver o show de Porto Alegre, e queria saber como eu sabia tanto do set list. Respondi que tinha visto pela internet e que tinha “estudado”, e tudo mais. Achei que tinha reconhecido, mas no escuro, e querendo ver o show, não dei muita bola. Até que ouvi um outro cara falar com um sotaque americano carregado, e aí sim reconheci Derek Green, e percebi que quem tinha falado comigo foi o Igor Cavalera. Ele me perguntou quando seria o solo do Neil Peart, e pediu pra que eu o avisasse “quando faltassem três músicas pra acabar”, pra ele poder sair antes da massa. Não pude pegar autógrafos, e estava em êxtase pelo Rush no palco, mas ainda assim trocamos algumas palavras e eles foram muito simpáticos.

    Em 2008 fiquei no backstage do Wacken, e tive a chance de conversar com muitas pessoas “do meio”, embora nenhum ídolo absoluto. O primeiro que conheci (e com quem tomei uma cerveja) foi Magnus Rosén, baixista que havia recém saído do Hammerfall. Ele parecia um lorde inglês, tamanha a educação. Atendia a todos, conversava, fazia perguntas, posava e sorria para as fotos, e PAGOU MINHA CERVEJA! Virou ídolo ali mesmo. Certamente um cara incrível.

    Na tenda de imprensa conheci Doro Pesch, também muito simpática. Nada conhecia do trabalho dela, no entanto, e a conversa foi rápida. Muitos outros artistas estavam ali, reconheci alguns (e me disseram quem eram os outros, como o pessoal do Children Of Bodom, do Gorgoroth, Carcass e Exodus), mas eu não me senti no direito de entrar na fila e tirar de fãs ‘de verdade’ a chance de conhecer seus ídolos, já que o tempo ali era limitado.

    No segundo dia ainda me encontrei com o pessoal do Avantasia, que tocaria mais tarde. Felix Bohnke, baterista do Avantasia (em tour) e do Edguy, é um cara divertidíssimo! Fez piada, roubou o boné de um cara, foi hilário. Jorn Landle foi outro que atendeu a todos, muito simpático. André Matos nem chegou perto do pessoal. Ficou de nariz em pé o tempo todo, e limitou-se a fazer uma piadinha com a camisa do Palmeiras que eu estava usando.

    Agora, quem me deixou put* mesmo foi o Tobias Sammet, criador do Avantasia e frontman do Edguy. Puxei assunto, fui ignorado, mas ok. Ele tirou foto com cara de b*sta, mas ok também. Aí ele falou, pra alguém do lado, alguma coisa sobre “os caras do Brasil”. Aproveitei a deixa e disse que depois do Dtinha virado um ‘herói’ para muitas pessoas daqui. Ele se virou pra mim, ergueu a mão e falou “I’m a fucking hero everywhere”. OK, Mr. Pedante, fale o que quiser, mas o problema é que nesta “virada-de-corpo-com-mão-estendida” ele bateu a mão na minha câmera, que caiu e se espatifou no chão. Ele só olhou e disse “oops”, e foi embora. Tinha mais um dia e meio de festival e eu fiquei sem câmera…

    Houve também o episódio com o Gotthard, já descrito aqui: https://minutohm.com/2014/12/08/cobertura-minuto-hm-free-pass-metal-festival-edguy-hammerfall-gotthard-08122014/

    Por último, já me encontrei com Blaze em três situações diferentes. Mas eu e ele já temos história, como pode ser visto aqui: https://minutohm.com/2010/04/09/e-a-historia-do-caio-no-show-do-blaze-bayley-em-11janeiro2009-manifesto-rock-bar-sao-paulo/

    Enfim, conhecer os heróis pode ser uma boa coisa, mas as expectativas do fãs sempre serão MUITO maiores que qualquer coisa que o artista possa oferecer nos poucos segundos em que terão contato. Talvez seja melhor admirá-los e idolatrá-los por entrarem em nossas casas em forma de CDs, LPs, encartes, fazendo aquilo que realmente sabem e que definitivamente nos agrada. 🙂

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  6. Só faltou o “e também por outras educadas que eu não tratei bem”…

    Adrian Smith: “Já passei por pessoas com camisetas do Iron Maiden que não sabiam quem eu era”: http://www.ironmaiden666.com.br/2020/10/adrian-smith-ja-passei-por-pessoas-com.html?m=1

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  1. Histórias e curiosidades do mundo da pré-remasterização de CDs + Iron Maiden, Dickinson e McBrain – Minuto HM

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