Olá, galera,
estou aqui fazendo este post em total clima de expectativa para minha viagem amanhã, para Porto Alegre. Desde a confirmação feita por ele mesmo em um chat oficial, passando pela oficialização, vivo esta grande expectativa de ver o meu beatle favorito (sim, Paul é meu favorito) ao-vivo, coisa que não esperava mais acontecer…
Este post está saindo sem qualquer preparo anterior… estou deixando fluir…
Quando disse acima “coisa que não esperava mais acontecer”, falo pois já tive a honra de ver Paul McCartney ao-vivo. Sempre digo aos amigos que “nasci na época errada” quando o assunto é música – rock e metal. Gostaria demais de ter visto bandas e artistas do passado no momento que estavam no auge… a lista é grande demais, mas basicamente é composta pelas categorias existentes aqui no blog Minuto HM…
Mas voltando… o show do dia 03/dezembro/1993, uma sexta-feira, marcou meu primeiro grande show (que eu realmente gostaria de ir, pois antes fui a outros shows menores pelo fato de que tinha que acompanhar meus pais… simples assim). Aos 11 anos de idade, já havia ouvido muito Beatles, mas muito mesmo… claro, como muitos outros que, por influência dos pais (hoje, mais avós) escutavam os bolachões, fitas K7 e poucos e raros VHS / fitas beta por aí (cof-cof-cof, que poeira).
Fico aqui tentando lembrar dos detalhes, que são muitos. Não tenho lembranças de como foi a compra do ingresso, realizada pelo meu pai. Mas me lembro claramente do ensinamento dele que, desde aquela época, me falava para converter os valores para dólar. Então, cada entrada, arredondando-se o valor, custou USD 5,00. Isso mesmo, cinco doletas para ver o Paul McCartney…
Não havia separação entre arquibancada e pista. Os alambrados do Estádio do Pacaembu foram retirados, então o público podia circular livremente entre o gramado (pista, sem essas separações tão comuns hoje em dia) e a arquibancada comum.
Lembro-me da nossa chegada no estádio, onde entramos pelo portão principal. Lembro-se de ter ficado um pouco assustado com tanta gente que via, tanta “bagunça”. Eu já frequentava estádios de futebol com meu pai, mas aquele dia me recordo de ter ficado realmente impressionado.
A entrada foi legal para mim pois, após as catracas, entrávamos diretamente no gramado do estádio… e isso para mim, na época, era ainda mais legal, pois eu jogava minha bolinha por aí (essa é uma história para outro momento) e, pô, entrar no gramado e olhar a “torcida” era uma sensação muito especial… lembro-me de ficar brincando com meu pai que nós éramos jogadores de futebol (claro, do Corinthians, nosso time). Justificava minha infância correndo de um lado para o outro no gramado, fazendo jogadas e gols imaginários, feliz da vida, por estar pisando no gramado e olhando o estádio LOTADO, ABARROTADO de gente… eu queria mesmo era jogar bola lá, pô… hehehehe…
Compramos o programa oficial da tour Após a correção do André (obrigado!), me lembrei ainda mais do que aconteceu: logo que entramos no Pacaembu, estavam distribuindo GRATUITAMENTE o programa do show… lembrei que “aprontei” voltando para pegar uma segunda cópia apenas para mim… hoje, ainda possuímos uma… esta é a capa dele:
Obs.: apenas a título de comparação, hoje o programa está sendo vendido por R$ 50,00.
Lembro-me também que era uma tarde quente. Tanto o gramado, como a arquibancada, já estavam bem cheios quando chegamos. Meu pai me perguntava e tinha dúvidas se ali ficaríamos, ou se iríamos para a arquibancada. Guiado por ele, fomos indo um pouco para a frente, mas estava muito lotado (!!!). E outras: eram (somos) dois baixinhos… não dava para ver nada. Eu, pior ainda! Então meu pai preferiu subir para a arquibancada.
Tivemos certa dificuldade de acharmos um local, mas achamos. Não havia “cadeirinha” na arquibancada, era o tradicional cimentão… então, aperta daqui, aperta dali e nos sentamos. Lembro-me que a galera estava soltando diversas pipas e capuchetas, teve balão, muitas olas, muita zona, muita gente feliz e cantando sozinha… olhava aquilo tudo, meio sem entender direito, mas como me divertia…
O momento mais legal foi quando começou uma enorme “guerra” de bolinha de papel na arquibancada… nossa, estava divertido demais… aquele clima era bom demais…
Meu conhecimento das músicas da noite se resumiam, basicamente, a clássicos absolutos dos Beatles. Mas meu grande desejo era ouvir “Hey Jude”. Essa era, na época, a música que eu queria porque queria ouvir (se vocês olharem o setlist abaixo, veja como judiaram de mim, deixando-a por último, hehehehe).
As luzes se apagaram. Hoje, é neste momento que sinto uma emoção única, show após show… e naquele dia, naquela minha primeira vez, cantei a pleno pulmões a Drive My Car… e fiquei ao mesmo tempo impressionado com os telões… os telões mostravam carros e, quando entrava o “beep beep, beep beep, YEAH” da música, exatamente na hora que ele cantava, aparecia escrito nos telões… tudo era novidade, tudo era demais…
O show se deu em uma clima de total alegria e felicidade do público, que cantava cada palavra de cada música. Olhava para baixo, para o gramado, e ficava admirando o fato… o Pacaembu, por estar situado em um vale, faz com o que o som ecoe, literalmente, dando aquela sensação maravilhosa quando o público cantava refrões… quando a banda parava de cantar, para que apenas o público o fizesse, era realmente uma coisa especial…
Outra coisa que me lembro era das pessoas olhando para mim. Não entendia direito, hoje entendo: eu realmente cantava as músicas. As pessoas olhavam e algumas comentavam com meu pai sobre mim. Até hoje afirmo e indico a banda a todos que possuem dificuldade com o idioma da terra da rainha. Sim, fiz muitos anos de inglês, mas as músicas dos Beatles sempre ajudaram, e muito, no meu desenvolvimento linguístico – “listening”, principalmente, mas vocabulário e tempos verbais… aliás, o setlist do show chega a ser, em minha opinião, até “melhor”, mais recheado, do que o atual. Talvez porque tenha ouvido a exaustão o ao-vivo que saiu desta tour, chamado “Paul Is Live“…
Paul McCartney, Estádio do Pacaembu, 03/dezembro/1993:
- Drive My Car
- Coming Up
- Looking For Changes
- Jet
- All My Loving
- Let Me Roll It
- Peace In The Neighbourhood
- Off The Ground
- Can’t Buy Me Love
- Robbie’s Bit
- Good Rockin’ Tonight
- We Can Work It Out
- I Lost My Little Girl
- Ain’t No Sunshine
- Hope Of Deliverance
- Michelle
- Biker Like An Icon
- Here There And Everywhere
- Yesterday
- My Love
- Lady Madonna
- C’mon People
- Magical Mystery Tour
- Let It Be
- Live And Let Die
- Paperback Writer
- Back In The U.S.S.R.
- Penny Lane
- Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band
- Band On The Run
- I Saw Her Standing There
- Hey Jude
Não posso terminar o post sem relatar a alegria final: durante tantos e tantos clássicos executados, que eu curti MUITO, eu perguntava para o meu pai: “pai, vai ter Hey Jude?”… “pai, Hey Jude é agora?”… “pai, cadê Hey Jude?”…
E ela chegou. Logo que começou a cantar, lembro que senti algo diferente. Inexplicável em palavras. Pulava como a criança que era, mas como uma criança que estava vivendo uma alegria ainda mais intensa. Era o que eu tanto queria naquela noite. De mãos dadas com meu pai, esguelava a música… e olhava Paul “fatiando”o estádio para a parte do “la-la, la-la-la-láááá… HEY JUDE” – por fatiando, entenda: “only the people on the left”, “only the people on the right”… etc e tal … para mim, era tudo novidade mesmo… era minha primeira vez vendo uma performance do que podemos chamamos de presença de palco… o público, aquele Pacaembu fixava todos os sentidos humanos a uma pessoa… era tudo dele, do Paul. Eu não queria que aquilo acabasse nunca mais… e como foi bom enquanto durou…
Bom, um pouco carregado de emoções pessoais, mas esta é um pouco da história que, sem qualquer edição ou preparo, conto para vocês do meu primeiro grande show, logo de cara, de um gênio, uma das pessoas que possui um legado fundamental para a mundo…
Vídeos da época:
Mal sabia eu que, um dia, estaria escrevendo um pouco da minha experiência, no auge dos meus 11 anos de idade, 17 anos depois… e aqui, no Minuto HM… essa é a minha a primeira “cobertura Minuto HM“… você, valente que chegou até aqui: obrigado…
Ah! Até amanhã, Paul! E depois, até os dias 21 e 22 de novembro de 2010!
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ATUALIZAÇÕES EM 27/NOVEMBRO e 21/DEZEMBRO de 2011:
Galera, estou atualizando este post pois recebi, no início deste mês, do nosso leitor Charles, recortes de jornais de 1993 da tour de Macca pelo nosso país, que comentou no post por aqui que tinha tais materiais guardados com muito carinho e, de maneira muito gentil, nos enviou as lembranças de maneira digital – e depois, via CD.
Gostaria, portanto, de compartilhar estas relíquias com todos por aqui, neste meu post, que possui um valor sentimental muito grande para mim. Ao Charles, deixo um sincero agradecimento pela atenção comigo e com o blog. Muito obrigado, mesmo!
Cliquem nas imagens para ampliar os artigos e facilitar a leitura.
- Obs.: “fes”, Folha? 🙂
- Anúncio do show (Folha de São Paulo) – a imagem também foi usada na capa de uma das diversas edições de “Paul Is Live” em DVD
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Artistas, Cada show é um show..., Curiosidades, Discografias, Entrevistas, Músicas, Resenhas, Setlists, The Beatles
Sir Paul has arrived. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/826517-paul-mccartney-ja-esta-no-brasil.shtml
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Sure he did…
Por favor, avise-o que estou indo…
🙂
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Mesmo não sendo fã dos Beatles e conhecendo poucas algumas músicas do Paul , é simplementes impossível não admirar tanto ele quando os Beatles, é algo gigante e eterno , tantos anos, tantos modismos passageiros , o mercado musical mais mercado que musical lançando tanta porcaria e o legado vivo de Paul e cia mais firme que nunca !!!
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Luiz, muito legal o seu comentário. Não precisamos ser fãs, as vezes, para pararmos um minuto (hm) e reconhecermos o talento / legado de alguns músicos e bandas…
Valeu!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Galera,
Fui no Maraca de arquibancada em 1993, tirando o fato de que ele tocou coisas realmente clássicas, não lembro de quase nada do show, a não ser de estar longe pacas. Vi depois os registros da turnê e gostei muito.
Os Beatles são os pais de tudo que gostamos – isso é indiscutivel e independentemente disso Mr Paul é um dos maiores gênios musicais do seculo XX e é bom saber que continua nos brindando com suas habilidades até hoje.
Abraços
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Remote, perfeito. E muito legal que você estava no Maraca, em um show ainda maior que este que vi no Pacaembu… aliás, BEM maior…
As imagens do Maracanã são impressionantes…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Muito legal você ter resgatado este momento do seu primeiro show junto com o seu pai, ele deve ter tido um papel importante no seu contato musical.
O post é muito legal, li e reli fácil…
E ficou uma dúvida, pois não fui no show de 93…Essa Aint no Sunshine é a mesma que foi gravada pelo Michael Jackson na década de 70? Você tem alguma lembrança da música no show?
Sei que já se passaram 17 anos, mas faz um esforço, tenho curiosidade para saber como foi, esse momento eu perdi….
Alexandre Bside
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B-Side, primeiramente, desculpe-me pela demora em responder. A correria tem sido grande.
Sim, ele teve na questão de eu ouvir Beatles desde sempre. Veja, desde sempre mesmo: https://minutohm.com/about
Com relação a música, vou ser sincero: eu CREIO que sim, mas não tenho lembranças específicas. Aliás, esta música é coverizada por MUITOS artistas… dá uma olhada na lista: http://en.wikipedia.org/wiki/Ain%27t_No_Sunshine
Deixo abaixo uma versão acústica onde Paul McCartney assume as baquetas (multi-instrumentista que é…)
Obrigado pelo comentário, cara.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Cara, emocionante o post. Minha história é bem parecida com a sua. Moro no rio e qdo tinha 12 anos meu pai me levou pra são paulo neste mesmo dia 3/12/93! Também foi meu primeiro show e só conhecia basicamente as músicas dos beatles tb. Fiquei no gramado até o meio de drive my car e depois fui pra arquibancada pq não tava vendo nada tb. Lembro q antes do show o dj tocou 500 vezes live and let die na versão do guns! Teve aquele vídeo horrível (mas por uma boa causa) dos animais antes do show e tocou help antes do paul entrar no palco. Passou um filme na minha cabeça agora qdo li seu post!! Muito fo#% mesmo. A única coisa ruim do show foi o fato das máquinas engolirem o ingresso e ninguém guardar de lembrança. Agora uma dúvida. Esse tourbook não tava sendo distribuído? Tenho quase certeza q ele foi grátis. Eu tenho um tb em algum lugar…
Mais uma vez parabéns pelo post! Abraço!
E dia 21 to lá no morumbi!!
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Olá, André. Pimeiramente, seja muito bem-vindo ao blog Minuto HM.
Muito obrigado pelos elogios. Que legal que temos praticamente a mesma história e sensações, cara.
Sobre o tourbook, você está correto, inclusive já fiz a devida correção no post. Muito obrigado pelo aviso. Quando você falou, forcei a memória e me lembrei disso… obrigado mesmo.
Até o dia 21… e continue conosco no blog.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Post publicado no Whiplash:
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Olá! Muito obrigado por me ajudar a relembrar este show maravilhoso… Infelizmente dessa vez não poderei vê-lo. Moro no Rio e não tenho condições no momento de viajar para os shows. Obrigado mais uma vez pelas lembranças! Foi mesmo INCRÍVEL!!!
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Olá, Carlos. Pimeiramente, seja muito bem-vindo ao blog Minuto HM.
Obrigado pelas palavras. Fico contente que o post ajuda a relembrar e emocionar quem por lá esteve.
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Eduardo.
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Fala, Eduardo!
Simplemente emocionante seu relato. Em 1993 eu tinha 10 anos e também já era um fã dos Beatles (o CD “Paul is Live” foi o último presente do dia das crianças que ganhei, hehehehe). Junto com o Kiss, os Beatles são minha banda prefrida, portanto espero estes shows de Paul ansiosamente. Tive a oportunidade de ver um show do homem em 2005, no Madson Square Garden (peguei todo o dinheiro que tinha, desisti de ter uma festa de formatura da faculdade e fui pra Nova Iorque ver Macca), e foi um dos melhores momentos da minha vida.
Desta vez irei nos dois dias em SP e não vejo a hora dos shows começarem.
Roll up for the mistery tour, step right this way!!!!
Abração, meu velho e , mais uma vez, parabéns pelo texto fenomenal
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Fala, Gabriel, tudo bem? Bom te ver de volta aqui, no Minuto HM.
Legal também o seu pequeno relato. O “Paul is Live” é um ótimo registro do Macca, como disse, ouvi muito mesmo…
Ainda mais legal o que você fez: priorizar todas as economias e ir para NY assistir ao ícone… é algo que mal podemos explicar para as outras pessoas direito, mas que nós, fãs, sentimos e sabemos que é demais fazer… muito legal mesmo!
Também estarei nos 2 shows de Sampa. Não vejo a hora também… já faz 3 dias que não vejo Paul ao-vivo! 🙂
Obrigado novamente e grande abraço! Continue por aqui conosco, será sempre bem-vindo!
Eduardo.
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Cara, seu relato é bastante parecido com minha história. Tinha 14 anos, quando saí de Recife para assistir a esse show em SP. Também foi meu primeiro show e já nessa idade, tinha todos os LPs dos Beatles (exceto o álbim branco, que não achava de jeito nenhum). Lembro de tudo o que vc cita no texto, mas me lembro demais do violão preto que Paul usou apenas para tocar Yesterday.
Um grande abraço de um grande fã dos Beatles!!
Carlos
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Olá Carlos, primeiramente, seja bem-vindo ao blog Minuto HM! Aproveite nosso espaço!
Que legal, fico feliz que minha história seja tão facilmente identificável com a sua e com a dos outros amigos da família acima. Muito legal mesmo!
Obrigado pelos elogios e por compartilhar o ponto específico do violão de Paul em “Yesterday”.
Continue conosco!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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para pra pensar, tour book grátis sendo distribuído na fila e show do paul por 5 dólares e sem pista vip. Os rolling stones no maracanã tb foi bem barato (acho q 15 reais) e a área vip era na arquibancada na parte q ficava de frente pro palco e não no gramado. E estou falando de nomes gigantes do rock (paul e stones). Hoje em dia temos pistas vip com preços absurdos e tourbook de bandas menores a 40 reais.
Abraço cara. Até dia 21.
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Olá André, seja bem-vindo ao blog do Minuto HM.
Pois é: tentei pintar um pouco do cenário daquela época para podermos ter uma base do que hoje estamos vivendo… um momento onde ganha-se muito dinheiro… e sobra para quem? Sempre para a ponta mais fraca – nós, fãs.
Até semana que vem…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Começar vendo Paul Mccartney torna as coisas mais dificeis depois não ?!?!?! rsss
Em 93 eu tinha 19 anos e ganhei 2 ingressos na empresa onde trabalhava. Como sou uma pessoa muito boa (rss), dei os ingressos pra minha mãe e pro meu tio. Eles falam disso até hoje !!!
Amanhã, adivinha quem estará lá ?? Minha mãe, meu tio e….. EU !!!! Já vi muita coisa boa ao vivo (Eric Clapton, Rolling Stones, Michael Jackson, Iron Maiden e outros), mas tenho certeza que esse será inesquecível.
Acho que não vou conseguir dormir… já ouvi o setlist do show umas 300 vezes.
Com esse seu post lindo, provalvemente vou me lembrar de você na hora do show…
Sir Paul rules !!!
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Olá Queli, primeiramente, seja bem-vinda ao blog Minuto HM. Aproveite o espaço.
Sim, comecei e altíssimo nível… hehehe.
Também já vi muitas coisas boas desde então… mas posso lhe garantir que você verá mesmo algo muito especial e emocionante. Eu vi o show em Porto Alegre e posso afirmar que aos que vão, podem ir com a mais alta das expectativas que será superada com facilidade.
Muito obrigado pelos elogios…
Bom show para todos nós…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Meu amigo, parabéns pelos comentários desse inesquecível show.
Eu estive no Maracanã em 1990. Fiquei no gramado colado ao palco. Inesqucível.
em 1993 estive no Pacaembu e e chegeu às 12h, quando o pertão foi aberto corri muito pra mais perto do palco, e fiquei colado novamente, tão perto que quase peguei a baqueta que o baterista jogou pra galera, cheguei a por a mão nela, Oh falta de sorte!
Foi a coisa mais incrivel de toda a minha!!!!
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Olá Ruy, bem-vindo ao blog do Minuto HM e muito obrigado pelas palavras.
Muito legal sua história e lembranças contadas … são dias históricos, antológicos, que devemos guardar em detalhes com muito carinho…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Cara, incrível o seu relato! Também estive lá e, por esses dias, venho tentando recordar alguns detalhes. Você me ajudou bastante com a lista das músicas tocadas naquela noite, pois achei um recorte de jornal da época segundo o qual o Paul teria cantado “The Long And Winding Road” no show (!!). Porém, eu não lembrava disso (como iria esquecer?!?). Na minha cabeça, eu teimava em acreditar que ele só havia tocado essa música na passagem de som, que ouvimos lá na fila, do lado de fora, à tarde… Agora você me deu a certeza. Acho que o(a) “jornalista” que escreveu a “matéria” foi em outro show e, supondo que eram todos iguais, mandou ver… A propósito, você se lembra de qual era a imagem que havia no ingresso, que infelizmente não pudemos guardar?
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Olá Charles, seja bem-vindo ao Minuto HM. Aproveite o espaço.
Primeiramente, obrigado pelos elogios. E realmente o setlist do show foi este… com relação ao recorte de jornal, você ainda o possui? Qual seria o jornal, a fonte? Se ainda o tiver e puder “escaneá-lo”, seria legal para entrar como “curiosidade” da época…
Com relação à foto do ingresso, de verdade, não me recordo… tentarei ver com meu pai e, caso ele se lembre, coloco por aqui…
Dei até uma procurada na internet, mas não encontrei nada a respeito, infelizmente. Deixo, entretanto, um link interessante que encontrei: uma galeria de ingressos do Paul McCartney (ele estão sendo vendidos, vejam só…):
http://www.free-website-content.co.uk/shop/0-Mccartney-Ticket-2-GALLERY.html
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Olá, Eduardo, ainda tenho o recorte sim, além de outros, mas a caixa está na casa de meus pais, em outra cidade. Passarei alguns dias de férias por lá no final do mês e vou escanear. Só para acrescentar algo ao que (ainda) me lembro: o ingresso, vendido nas lojas C&A, custou CR$ 5.000 (cinco mil cruzeiros reais); era uma cédula que, curiosamente, tinha a efígie de um gaúcho… Um abração!
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Olá Charles, legal, faça isso sim, se puder. Obrigado.
Legal você ter trazido essa curiosidade do valor exato, antes da entrada do plano Real.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Este post publicado no ótimo Acervo do Rock:
http://acervodorockroll.blogspot.com/2010/11/paul-mccartney-o-historico-show-de-93.html
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eu preciso aprender a ler estes posts em casa. chuinf….
Daqui a dois dias tem mais, UHUUUUUUUUUUUL!!
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Sim, daqui a 2 dias tem mais e… daqui a pouco, tem mais posts de cobertura deste novo evento aqui… a alegria é imensa!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Nossa…. SENSACIONAL!!
Seu pai ja leu isso? Imagino o quanto ele deve ficar orgulhoso em ver todo o seu esforço pra conferir os shows do Paul atualmente.
Se eu fiquei emocionada lendo isso aqui, imagina ele?
Parabens pela sua excelente educação!!!
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Sim Su, ele já leu sim… agradeço muito pelas palavras, de verdade.
Beijos,
Eduardo.
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Filhão,
Depois de ler o seu comentário sobre o Show do Paul em 1993 no Pacaembu, fiquei muito emocionado por lembrar daquele dia.
Você só tinha 11 anos mas já curtia os Beatles por influência minha.
Foi ótimo recordar tudo o que passamos naquele dia. Você com 11 anos vendo um Beatle pessoalmente e eu recordando que comecei a gostar deles quando tinha também 11 anos, em 1963.
Naquele ano de 1963, não tínhamos TV e só ouvíamos rádio AM e discos de compactos com 2 músicas cada, onde apareciam as fotos deles.
Hoje, eu apresentaria os meus ídolos prá você como:
The Beatles, banda formada pelos músicos, Paulo, João, Jorge e Ricardo, tamanha identificação que temos por eles.
Não tenho preferência ao se comparar um pelo outro. Cada um teu seu estilo de voz e comportamento pessoal. Quem gosta dos Beatles sabe classificar e identificar cada um deles. Isso, inclusive, pode ser notado depois, quando da carreira-solo de cada um.
Gostaria sim de assistir um show de cada um deles…utopia,tenho que me contentar nas oportunidades únicas de ver o Paul e, quem sabe, o Ringo.
Quero te lembrar, filho, que dois anos depois, voltamos ao Pacaembu, na mesma posição da arquibancada, para assistir Rolling Stones.
Mas isso é outra história.
Beijo do pai.
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É, pai… obrigado pelo comentário, era o que faltava mesmo neste post… um momento único para nós aquele lindo Pacaembu, inesquecível e agora imortalizado por aqui.
Beijo!
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[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Post publicado no blog “Os Garotos de Liverpool”: http://osgarotosdeliverpool.blogspot.com.br/2013/12/primeiro-show-de-paul-mccartney-em-sao.html
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eu também estive lá nesse dia memorável , junto com duas amigas, ficamos bem na frente do palco. Foi maravilhoso!
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[ ] ‘ s,
Eduardo.
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